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Agora, só depende dos empresários.

 

Como se pode ver nos dados reais abaixo, as condições básicas essenciais para a retomada do crescimento econômico foram dadas.

Agora, a retomada do crescimento só vai acontecer se os empresários e seus colaboradores, arregaçarem as mangas e trabalharem duro, inteligentemente e focados para aumentar o faturamento e o lucro das suas empresas, porque o governo não produz riqueza. Quem a produz, são as empresas.

Veja:

   1. O IPCA ou taxa de inflação ao consumidor que chegou a 10,67% em 2015, caiu para 2,80% no acumulado dos últimos 12 meses até novembro de 2017. Uma brutal redução de 74%.

   2. O IGP-M que chegou a 10,54% em 2015, caiu para -0.51% em 2017. Uma queda astronômica de 105%.

   3. A Taxa Selic que chegou a 14,15% em agosto’16, caiu para 7,00% em dezembro’17. Uma queda de 51% em praticamente um ano. E, deve cair mais no início do próximo ano.

   4. A Taxa de Juros Real (descontada a inflação) que chegou a atingir 7,99% em setembro’15, caiu para 4,79% em novembro’17. Uma queda de 40%.

   5. A Taxa de Câmbio que atingiu um pico de R$ 4,05 em janeiro’16, caiu e tem se mantido estável nos últimos 12 meses em torno de R$ 3,20. Uma queda de 21%.

   6. O índice da bolsa de valores IBOVESPA que chegou a cair para 37.500 pontos em janeiro’16, se recuperou e hoje anda sempre ao redor dos 75.000 pontos. Um crescimento de exatos 100%. No último pregão de 2017 fechou em 76.402 pontos.

Isso significa que os investidores estão acreditando no futuro das empresas e investindo. Por isso os ativos voltaram a se valorizar.

   7. Após 4 anos de queda, a indústria automobilística está tendo em 2017 um crescimento de mais de 9% nas vendas. Uma alta que surpreendeu até as projeções mais otimistas feitas pelas próprias montadoras.

   8. O Risco de Crédito ao Brasil que chegou a atingir um pico de 569 pontos em fevereiro de 2016, caiu para 244 pontos em 1º de dezembro de 2017.

Uma queda de 57% o que permite ao país pagar taxas menores de juros de sua dívida externa e a atrair mais investidores.

   9. Como resultado desse menor risco de crédito, a entrada direta de capital estrangeiro no País, para investimento e não para especulação, totalizou até novembro US$ 65 bilhões e a expectativa é de que feche o ano em US$ 75 bilhões.

   10. Os efeitos da Reforma Trabalhista já se fazem sentir, pois as ações trabalhistas caíram até 70% após o início de sua vigência.

O motivo é simples: agora, se o empregado perder a lide, será responsabilizado pelo pagamento dos honorários dos advogados, peritos e custas judiciais.

No dia 27 de novembro uma ex-gerente do Itaú foi condenada a pagar R$ 67.500,00 de honorários para os advogados do banco como resultado de ter perdido a ação trabalhista contra o banco. Veja neste link: ex-gerente Itaú

Agora em dezembro, um outro juiz condenou uma ex-funcionária da empresa Falcon Distribuição a pagar R$ 15 mil de honorários advocatícios e custas processuais num processo trabalhista que ela moveu e perdeu. Veja neste link: ex-funcionária Falcon

Isso deverá desestimular os advogados trabalhistas inescrupulosos a pararem de entrar com ações descabidas contra as empresas. E, deverá estimular e impulsionar a contratação de novos empregados por parte das empresas.

   11. Há exatamente um ano terminou tecnicamente a recessão no Brasil. Felizmente em todos os trimestres de 2017 o Brasil voltou a crescer. A taxas pequenas, é certo, mas voltou a crescer e isso é melhor do que decrescer ou mesmo ficar estagnado. E, tudo indica que deverá ter um crescimento de uns 3% em 2018 e deverá continuar assim em 2019.

   12. Depois de 34 meses de fechamento de lojas, em outubro os varejistas abriram 1.200 mais lojas do que fecharam. Isso foi um reflexo direto da retomada das vendas a partir de agosto.

   13. O saldo da balança comercial do Brasil nos primeiros onze meses de 2017 é o melhor em 29 anos, apresentando um superávit acumulado de 62 bilhões de dólares.

   14. A dívida externa do Brasil que se situa em torno de 315 bilhões de dólares é bem inferior as reservas internacionais do Brasil que são de 380 bilhões de dólares.

Isso significa que o problema do Brasil é a dívida interna, não a externa. Um problema caseiro mais fácil de ser equacionado e de interesse dos bancos, que são os seus maiores credores, em equacionar.

   15. Com o fim do Imposto Sindical, os sindicatos estão perdendo mais de um terço da sua receita. Isso significa que eles irão perder muito da sua força política, que tanto tem atrapalhado o desenvolvimento do Brasil.

   16. A Reforma da Previdência, ainda que não será feita integralmente como deveria ser, deverá ser aprovada em breve e isso dará um alívio nas contas públicas no futuro, animando os investidores.

É claro que o Brasil ainda tem muitos problemas a serem resolvidos pela frente e muitas incertezas pairam no ar, mas isso todos os países e todo mundo têm. Porque é a incerteza que caracteriza o mundo atual. Não a certeza. Por isso, é insensato pensar que se pode saber tudo o que vai acontecer no futuro.

Da mesma maneira, é ilusório supor que é possível estar preparado para enfrentar qualquer evento diferente que surja no meio do caminho, e também que se possa estar protegido contra ele. Isso não existe.

É preciso preparar-se o melhor que se pode, no menor tempo possível, AGIR para aproveitar as oportunidades e ir corrigindo o rumo, à medida que isso se fizer necessário.

Por outro lado, é preciso tomar cuidado, porque 2018 vai ser um prato cheio para a mídia sensacionalista nos distrair com suas manchetes exageradas, pois haverá muitos eventos extraordinários a serem explorados à exaustão e que poderão tirar o nosso foco dos negócios.

Veja, logo em janeiro o julgamento e a possível condenação do Lula vão ocupar as manchetes de todos jornais, revistas, canais de televisão, quase que o mês inteiro. Depois, vem o carnaval na segunda semana de fevereiro, pelo menos cinco feriadões ao longo do ano, copa do mundo no meio do ano, eleições presidenciais em outubro/novembro e finalmente as festas natalinas no fim do ano.

Se dermos atenção mais do que a devida a todos esses eventos, só quem vai ganhar dinheiro serão os empresários da mídia, porque o ano inteiro vai passar, a gente vai ficar se distraindo e não vai aproveitar essa boa oportunidade de ganhar dinheiro que estávamos esperando há 3 anos.

Então, a solução é procurar se concentrar nos negócios, porque o sucesso depende de trabalho duro, inteligente, determinado e focado.

Pode apostar nisso!



Prof. Faccin


 

 
 
 
 
 

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