|
|
Prestamos Consultoria para todo o Brasil, Chile,
Argentina, México, Itália, Portugal e Espanha.
Entre em contato
011 3280-3386
contato@faccin.com.br
|
|
|
|
DREAM e MERDA
são escritas com as mesmas letras |
Dream e merda é um anagrama como outro qualquer em que
basta mudar-se a ordem das letras e uma palavra vira
outra.
Para elaborar este ensaio eu procurei criar um título
anagrâmico como este, mas cuja palavra resultante fosse,
ao mesmo tempo antagônica da original, humorística e que
retratasse o melhor possível a ideia que eu desejava
transmitir neste texto.
E, nenhum outro anagrama superou o formado pela palavra
“dream”, sonho, (imaginação valorativa) e a antagônica e
humorística palavra tabuística merda (de conotação
depreciativa), inclusive porque ele retrata de forma
precisa muitas das decisões que tomamos no nosso dia a
dia.
Por exemplo, o meu time, o Palmeiras, neste ano trouxe
de volta o técnico dos sonhos, Cuca, na expectativa de
que ele mudasse o rumo das coisas e fizesse o time ser
campeão. Mas, ele acabou se atrapalhando e ao “mudar a
ordem de algumas letras” acabou produzindo um resultado
de merda. O time não foi campeão em nenhum dos quatro
torneiros de que participou.
Não estou dizendo com isso que o técnico Cuca seja um
mau técnico. Nada disso. Apenas que nessa oportunidade
ele trocou as bolas e fez o sonho virar merda.
Nas empresas de monitoria de alarmes não é diferente.
Quando uma empresa delega para um funcionário antigo
treinar um funcionário novo, ela espera que ele lhe dê
um treinamento dos sonhos (dream). Mas, o mais provável
é que ele não ordene adequadamente as “letras” e acabe
por lhe dar um treinamento de merda.
Da mesma maneira, não estou afirmando que o funcionário
antigo não saiba merda nenhuma do que vai ensinar. Nada
disso. O problema é que ele não pode parar de trabalhar
para ficar ensinando o novo empregado. E como essa
também não é a sua especialidade, a probabilidade de que
ele não ordene direito as “letras” é sempre muito
grande.
Para procurar cooperar com a empresa, ele aceita a
missão de ensinar o funcionário novo e o leva à
“tiracolo” para vê-lo trabalhar ao longo de cada dia,
dando-lhe algumas explicações, que obviamente, só podem
ser “desordenadas”.
Ainda, é possível que logo no primeiro dia o funcionário
antigo vá resolver um problema de “álgebra”, ou seja, um
problema complexo qualquer, mas o funcionário novo ainda
nem sequer teve tempo de aprender o “Bê-á-bá”. E, essa
desordem no ensinamento acaba confundindo mais do que
esclarecendo o funcionário novo.
E, nem poderia ser diferente, porque esse é um tipo de
ensinamento sem um programa pré-elaborado de ensino, sem
um método, etc. e, ensino não é isso.
Ensino é um processo sequencial e evolutivo com início
meio e fim. Para ensinar é preciso ter uma ordem lógica,
de acordo com um programa pré-elaborado que permita
organizar, detalhar o processo de instrução e ser
sistemático em pesquisas, investigações, apresentação,
instrução, etc. É preciso ter um método de ensino.
Para ter êxito no ensinamento dos novos empregados, o
empregado antigo precisaria parar de fazer o que ele
está fazendo, para se tornar um planejador de programas
de ensino, pesquisador, montador dos cursos de
capacitação e treinamento e depois aprender as técnicas
didáticas necessárias para transmitir com êxito os seus
conhecimentos.
Em outras palavras, ele precisaria deixar de fazer o que
ele sabe fazer bem, para fazer o que ele não sabe fazer.
Não faz sentido. Como diz o velho ditado: “cada macaco
no seu galho”. Uma coisa é saber fazer e outra muito
diferente é saber ensinar. São aptidões diferentes. Não
fosse assim os grandes craques do futebol seriam grandes
técnicos. Mas, a prática mostra outra coisa. O Maradona
quis ser técnico da seleção argentina e foi um fiasco
total. No Brasil também temos vários exemplos desse
tipo.
Para ter êxito num processo de capacitação e treinamento
dos novos empregados, a empresa precisaria montar um
Centro de Treinamento altamente qualificado e ágil para
que, em no máximo 30 dias, pudesse entregar o novo
funcionário “pronto para uso” ao departamento que ele
irá operar, seja para reduzir o custo da sua inoperância
por um período prolongado de tempo, seja devido à alta
rotatividade da mão de obra.
Mas, isso é totalmente inviável econômica e tecnicamente
para as micros, pequenas e médias empresas porque:
1.
Os custos para a montagem de um Centro de Treinamento de
alto nível seriam elevadíssimos;
2.
A empresa tampouco teria como dispor da sua pouca mão de
obra mais qualificada para ficar montando com qualidade
os vários cursos necessários a um Centro de Treinamento
de alto nível;
3.
Ela não disporia de professores especializados para
ministrar esses treinamentos técnicos de alto nível; e
4.
Ficaria caríssimo treinar sofisticadamente um único
empregado, por exemplo. A menos, claro, que ele fosse
ocupar o cargo de presidente da empresa.
Agora, qual a importância de se ensinar com qualidade e
à exaustão a mão de obra existente e a iniciante, ainda
que seja a de um único empregado?
Como diz o dito popular, de “grão em grão a galinha
enche o papo...” e de um em um novato a empresa monta
uma equipe inteira. E se ela não ensinou adequadamente
cada um dos seus membros, vai ter uma equipe toda
desqualificada.
Nos últimos 20 anos eu cansei de ouvir milhares de donos
de empresas de monitoria de alarme me dizerem que não
tinham lucro por causa da concorrência de preço baixo.
Mas, nunca ouvi um único empresário me dizer que não
tinha lucro porque tinha uma equipe desqualificada, que
gerava uma enormidade de custos de atendimento e de
retrabalhos de assistência técnica nos bem mais de 99%
de alarmes falsos que chegavam e chegam à central de
monitoramento todos os dias.
Todos, sem exceção, sempre me disseram que tinham e têm
uma equipe ALTAMENTE QUALIFICADA. Inclusive a maioria
diz isso explicitamente nos seus websites e no seu
material impresso de propaganda. Pode conferir.
Caramba! Se com uma equipe ALTAMENTE qualificada a
empresa não consegue ter lucro, então o melhor seria
mudar de ramo, porque ela, ou não tem vocação para atuar
nesse ramo ou esse seria um ramo de merda. O que não é
verdade. Porque se fosse, não estariam entrando várias
multinacionais no mercado, como estão entrando. Aliás,
estamos entregando de mão beijada este excelente mercado
para elas.
Então, seria de se perguntar se essa equipe é mesmo
ALTAMENTE qualificada? Aonde foi exatamente que essa
equipe ALTAMENTE qualificada se qualificou? Quem a
qualificou? Como a qualificou? Em que a qualificou?
Será que todos os membros dessas equipes ALTAMENTE
qualificadas sabem ao menos o que é “infravermelho” ou
como funciona o sensor de micro-ondas no sensor de dupla
tecnologia?
Se esses empresários aplicassem esse simples teste nos
membros das suas equipes ALTAMENTE qualificadas iriam se
dar conta da realidade e perceber que o problema da
falta de lucro não é bem a concorrência e sim a falta de
qualificação das suas equipes. Concorrência existe em
toda parte e em todos os setores.
Para ter lucro a empresa precisa apenas ser capaz de
fazer “com qualidade” o que se propôs a fazer pelos
clientes e de forma a que os custos de servi-los sejam
inferiores aos preços que eles pagam. E, da mesma
maneira, ela precisa ter uma equipe de vendas capaz de
vender por um preço maior, vender mais, e mais
rapidamente.
E, sem um ensinamento técnico ALTAMENTE qualificado para
as áreas operacionais, técnicas e de vendas, isso não
vai acontecer nunca, porque sem esse ensinamento, a
equipe se torna desperdiçadora de custos de tempo, de
equipamentos, de materiais e é altamente improdutiva.
Então, se sua empresa quiser ter lucro de verdade,
aceite a minha sugestão e associe ela ao Centro de
Treinamento On-line do Instituto Cultural Faccin, porque
ele poderá ser esse centro de treinamento de alto nível
que a sua empresa precisa ter urgentemente, a um custo
tão ínfimo mensal que chega até a ser ridículo se
comparado com os resultados que sua empresa irá obter.
Muitas empresas não conseguem qualificar sua mão de obra
porque não conseguem parar de correr para atender aos
alarmes falsos. O vídeo-curso on line resolve esse
problema da falta de tempo da equipe de forma
extraordinária, porque não é preciso que a equipe pare
de trabalhar para assisti-lo.
Esteja certo de que nada, mas absolutamente nada mesmo
pode ser mais prioritário do que capacitar sua equipe da
linha de frente, vendedores, instaladores, operadores da
central de monitoramento, atendentes de alarmes,
técnicos de manutenção, assistentes, secretárias,
compradores, etc.
Num próximo ensaio eu vou demonstrar porque o
“conhecimento” é o único diferencial efetivamente
diferençável. Sem conhecimento, nenhuma empresa se
diferencia de verdade no mercado.
Para associar sua empresa ao Centro de Treinamento
On-line, basta me retornar este e-mail solicitando mais
informações.
Prof. Faccin
OBS – Espero que você não tenha se aborrecido por eu ter
utilizado o anagrama dream e merda neste texto.
Eu só o utilizei, primeiro, porque como disse ele era o
que melhor se encaixava nesse texto e segundo, porque a
palavra merda é a palavra mais rica e versátil da língua
portuguesa.
Não sei se você sabia, mas ela é um verdadeiro coringa,
porque é utilizada pelos brasileiros com incrível
precisão em dezenas de interjeições e expressões
idiomáticas depreciativas. Nenhuma outra palavra do
nosso dicionário a supera em utilizações. Nenhuma.
Disparadamente ela é a mais utilizada.
Veja alguns exemplos bizarros de sua utilização: “fulano
está na merda”, “ganho um salariozinho de merda”, “que
merda de presente”, “deu merda”, “eta servicinho de
merda”, “não vá fazer merda”, “essa merda não vai dar
certo”, “deixe essa merda de lado”, “aonde fica essa
merda de lugar”, “vá a merda”, “vou embora dessa merda
de lugar”, “ele não enxerga merda nenhuma”, “puta
merda”,... e vai por aí afora... é só usar a
criatividade e, pimba! Em qualquer situação depreciativa
nós brasileiros botamos a merda no meio... rsss.
Ela é uma palavra tão polivalente que se pode utilizá-la
até mesmo para transmitir com precisão uma ideia
importante como esta deste texto sério.
|
|
|
|
|
|
Outros Artigos do
Prof. Faccin |
|