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Injusto, sim. Mas, em sentido oposto!


Quando assumiu a Presidência da República, Fernando Henrique Cardoso (FHC), disse que o Brasil não era um país pobre, mas um país injusto. As duas coisas eram e continuam sendo verdadeiras. Só que a “injustiça” é oposta à que ele se referia.

Como ele é sociólogo por formação, e socialista por vocação, entendia como sendo “injustiça”, a diferença de renda entre pobres e ricos.

Como resultado desse viés ideológico do FHC, ele e todos os demais socialistas que assumiram o poder após o governo militar, passaram a aumentar os impostos e a intensificar a utilização de vários mecanismos na tentativa de transferir renda dos ricos para os pobres e “corrigir essa injustiça”. Assim, aparelharam o Governo, a Justiça do Trabalho, estimularam a invasão de terras e de propriedades, fizeram vista grossa ao crime contra o patrimônio, aparelharam a educação para que os futuros brasileiros seguissem essa cartilha, etc.

Só que passados 33 anos de governos socialistas, os pobres continuam pobres e os ricos continuam cada vez mais ricos. O que deu errado FHC?

Simples: essas ações são absolutamente DESINTELIGENTES e na prática, produzem um EFEITO OPOSTO ao que se espera. Por isso elas acabaram se voltando contra os “injustiçados”.

Senão vejamos:

DESINTELIGÊNCIA Nº 1. Aumentar a Carga Tributária para redistribuir a riqueza.

No fim do Governo Militar em 1985, a Carga Tributária era de 20% do PÍB.

A partir do Governo Sarney ela começou a subir, sendo que na implantação do plano REAL, em 1994, ela já era de 25% do PIB; no fim do Governo FHC em 2002, a Carga Tributária atingiu absurdos 35,53% do PIB. E, no Governo LULA chegou a 38% do PIB.

Hoje, a Carga Tributária está em torno de 36% do PIB. Não porque os impostos baixaram, mas por efeito da grande recessão que se abateu sobre o Brasil nos últimos anos e pelo aumento consequente da sonegação estimulada pela falta de dinheiro.

Então, dos R$ 6,6 trilhões que formaram o PIB em 2017, nada menos que 36%% ou R$ 2,38 trilhões corresponderam aos impostos pagos pelos contribuintes ao governo. Todavia, na prática, o que chegou ao pobre foi o Bolsa Família que custou ao governo R$ 29,7 bilhões em 2017, ou 1,25% dos impostos arrecadados.

Pior de tudo é que apesar de arrecadar essa dinheirama toda, extorquida do labor das classes produtivas, o Governo conseguiu aumentar seu endividamento para mais de R$ 5 TRILHÕES e não consegue sobrar dinheiro nem mesmo para pagar os juros da dívida, o que irá fazer com que ela continue crescendo nos próximos anos.

Para 2019 será preciso tomar emprestado mais de R$ 150 bilhões só para pagar os juros da dívida. E, mais: vários Estados e Municípios estão literalmente quebrados!

A continuar nessa toada, aonde vamos parar?

Agora, veja que interessante: quando a Carga Tributária era de 20% durante o Governo Militar, o PIB brasileiro crescia entre 7% e 13% ao ano.

Em 1964 quando os militares assumiram o poder, o PIB da Argentina era maior que o do Brasil: US$ 25,61 bilhões contra US$ 21,21 bilhões. Vinte anos depois, em 1985, ao fim do Governo Militar, o PIB do Brasil era 2,5 vezes maior que o da Argentina: US$ 222,9 bilhões contra US$ 88,42 bilhões.

Em 1964 o PIB do Canadá, que ocupava o posto de 10ª maior economia do mundo, era 2,5 vezes maior que o do Brasil. Ou seja, em 1964 a economia brasileira não fazia parte do seleto clube de países desenvolvidos. Naquela época, a única palavra que os americanos conheciam sobre a América do Sul, era Buenos Aires. Quando se pronunciava a palavra Brasil, eles diziam, oh, yes, Buenos Aires...

Todavia, 15 anos depois, em 1980 o Brasil já era a 8ª maior economia do mundo à frente do Canadá e o PIB do Brasil era MAIOR que o da China. A economia brasileira rivalizava com a japonesa nas taxas de crescimento anual. O mundo especulava qual das duas economias iria terminar o século XX como sendo a 2ª maior economia do mundo.

Infelizmente, com o blábláblá político e sindical inconsequentes no retorno da democracia, a partir de 1986 o Brasil parou de crescer e o Japão seguiu em frente e fechou o século XX como a 2ª maior economia do mundo.

E, hoje, 33 anos depois, ao invés de continuar se aproximando das nações ricas, o Brasil regrediu e passou do 8º para 9º lugar. Ou seja, o aumento violento da Carga Tributária durante os governos socialistas brasileiros, ao invés de dar sequência na escalada de crescimento comparado que vinha ocorrendo durante o Governo Militar e colocar o Brasil, pelo menos, entre as 5 maiores economias do mundo, fez o país ficar estagnado e até a perder posição.

Esses fatos e esses dados não foram inventados por mim. Estão disponíveis a qualquer um que queira pesquisar na Internet.

Isso demonstra claramente o grave equívoco dessa política fiscal de aumentar a Carga Tributária com o objetivo de “redistribuir a riqueza”. Ela não fez o Brasil crescer como poderia ter crescido e tampouco fez o pobre ficar rico, inclusive porque o Brasil ostenta hoje o rótulo de país mais desigual do mundo. Essa prática teve um efeito oposto ao que eles imaginavam, porque essa turma que apregoa a tal da “redistribuição de renda” é formada em sua maioria por sociólogos socialistas e não por economistas liberais.

Sobre esse tema, “Carga Tributária elevada”, vale um aviso aos governantes: o estopim que gerou a Independência do Brasil foi a revolta do povo com a Coroa Portuguesa que cobrava 20% de impostos sobre tudo o que era produzido no Brasil. O povo chamava esse tributo de “quinto dos infernos”, porque Portugal cobrava um quinto (20%) de impostos.

Que tal? Vamos começar a reduzir essa estúpida Carga Tributária que está impedindo o país de se desenvolver e de enriquecer a sua população?

DESINTELIGÊNCIA Nº 2. Aumentar a tributação das empresas para redistribuir a riqueza.

Esqueceram de dizer ao FHC, e aos seus seguidores, que EMPRESA NÃO PAGA IMPOSTO. Quem paga imposto, é quem consome, não quem produz.

Imposto para as empresas é custo. E, como qualquer outro custo, ele é transferido para o preço com uma margem de lucro. Óbvio!

Logo, quanto mais as empresas forem tributadas, maior será o “castigo” aos consumidores. Dããã!

E, hoje, com uma Carga Tributária sobre as empresas de 34%, o Brasil ostenta a honrosa posição de CAMPEÃO MUNDIAL em tributação empresarial.

Quanta desinteligência!

DESINTELIGÊNCIA Nº 3. Burocracia fiscal excessiva para “controlar” as empresas.

Conforme artigo publicado no G1, as empresas gastam 1.958 horas e R$ 60 bilhões por ano só para dar conta da burocracia fiscal. São mais de 95 impostos e taxas a serem administrados.

Obviamente, essa montanha de custos é toda transferida para os preços na forma de rateio dos custos indiretos. E, obviamente, quem vai pagar a conta dessa estúpida insensatez é sempre e exclusivamente o pobre do consumidor.

DESINTELIGÊNCIA Nº 4. Transformar o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro em imposto sobre o preço para tentar evitar que as empresas soneguem e o Governo não “perca” arrecadação quando as empresas não tiverem lucro...

Devido à enorme “burocracia" exigida das empresas que pagam Imposto de Renda pelo lucro real, a maioria optou por pagar esse imposto com base no lucro presumido ou no sistema simples. Ou seja, uma alíquota sobre o faturamento.

Dessa forma elas preferiram pagar “Imposto de Renda” até mesmo quando têm prejuízo, porque além de ser mais simples, fica mais fácil de calcular e passar de imediato esse custo para os preços para não sair do lucro... só rindo...

Se a empresa optasse em pagar o Imposto de Renda sobre o lucro real, ela só iria apurar o valor do imposto devido no fim do ano e aí ela não teria como repassar para o preço.

A conta ficaria para ela pagar. Pagando uma alíquota sobre o faturamento, a empresa passa na hora esse custo para o preço e transfere para o consumidor pagar a conta.

Se a ideia era “gravar” as empresas, o tiro saiu pela culatra, porque esse sistema grava ainda mais os consumidores, não as empresas.

DESINTELIGÊNCIA Nº 5. Implantar o Imposto de Renda como instrumento de redistribuição de renda.

O Imposto de Renda é o mais desinteligente de todos os impostos, porque ele interrompe o ciclo econômico.

O “gênio” que copiou a ideia do “Imposto de Renda” de outros países e a implantou no Brasil, deveria ser enforcado em praça pública, porque esse tributo é o mais estúpido (strictu sensu) de todos. Ele simplesmente interrompe e encurta o ciclo econômico impedindo o giro completo do dinheiro na economia.

Bilhões de Reais são retirados prematuramente da economia, antes que essa dinheirama toda pudesse ser aplicada em poupança ou em investimento pelas empresas e usado para o consumo das pessoas físicas produtivas.

Tributo tem de ser apenas na ponta final de todo o processo, ou seja, no consumo dos bens e... exclusivamente sobre os bens finais, para permitir que o dinheiro circule o máximo possível entre os agentes econômicos produtivos, gerando riqueza, antes de ser esterilizado pelo governo.

Talvez, essa minha visão esteja à frente do nosso tempo e por isso pode ser de difícil compreensão para a maioria das pessoas. Mas estou certo que num futuro não muito distante esse tema virá à tona e alguma mente iluminada e com poder e coragem irá acabar com essa aberração que só serve para interromper o ciclo econômico antes da hora e prejudicar ainda mais os pobres.

DESINTELIGÊNCIA Nº 6. Aumentar o imposto, ao invés de redistribuir riqueza, impede o consumo.

Como se sabe, o “preço” habilita e desabilita compradores. Não fosse assim todo mundo teria uma Ferrari. Por isso, as alíquotas elevadas e em cascata dos tributos no Brasil, elevam artificial e exageradamente os preços e criam uma barreira natural ao consumo.

E, menos consumo significa menos atividade econômica, menos empregos, menores salários e menos impostos arrecadados.

Isso sem falar que impostos elevados estimulam a sonegação. Será tão difícil entender isso?

DESINTELIGÊNCIA Nº 7. Aumentar o imposto, ao invés de redistribuir riqueza, desestimula o consumo.

O que torna um produto melhor ou pior são os valores que são agregados a ele. Mas, os impostos não agregam nenhum valor ao produto. Agregam custos, mas não agregam valor. Apenas encarecem o preço.

Logo, alíquotas elevadas de tributos apenas tornam ruim a relação custo/benefício do produto ou serviço, desencorajando o seu consumo. E, menos consumo significa menos atividade econômica, menos empregos, menores salários e menos impostos arrecadados.

DESINTELIGÊNCIA Nº 8. Aumentar a burocracia para tentar arrecadar mais impostos.

As empresas são agentes geradores e os grandes arrecadadores de tributos para o Governo e por isso deveriam ser tratadas como parceiras e não como vilãs.

Quando os governantes de plantão dificultam a vida das empresas, muitas quebram e o governo fica sem essas fontes geradoras e arrecadadoras de tributos.

Segundo o IBGE, em apenas 3 anos na última crise, 342.000 empresas foram fechadas no Brasil devido às trapalhadas dos governos anteriores. Quanta insensatez! Desemprego de 12 milhões de brasileiros pobres, perda de salários, perda de produção, perda de consumo e perda de arrecadação tributária.

DESINTELIGÊNCIA Nº 9. Maquiação nas alíquotas tributárias para eufemisticamente enganar os pagadores de impostos.

Em média, no preço de um carro nacional, não de luxo, está embutido uns 40% de impostos.

Isso significa que quando se compra um carro por, digamos, R$ 40.000,00, se paga R$ 16.000,00 de impostos e R$ 24.000,00 para os fatores de produção.

Só que na realidade, os impostos não são 40%, porque o preço dos fatores de produção é R$ 24.000,00 e sobre esses R$ 24.000,00 o Governo cobra R$ 16.000,00 de impostos.

Então, se o cálculo de porcentagem não mudou, até onde eu sei, 16 mil sobre 24 mil equivale a 67%! Um verdadeiro absurdo. O consumidor compra um veículo e dá outro para o Governo.

Uma distorção inaceitável, porque se os impostos fossem “civilizados”, por R$ 40.000,00 se poderia comprar um veículo de muito melhor qualidade.

Nos Estados Unidos e na maior parte dos países civilizados, o imposto é destacado do preço do produto. Então, se o produto custa $ 24.000,00, sobre ele se calcula a alíquota tributária e que fica destacada na fatura ou no cupom fiscal.

Por exemplo, nos Estados Unidos o imposto varia entre +- 9% e 10% dependendo do Estado. Então, se a alíquota for 10%, na fatura vem detalhado: preço do veículo $ 24.000,00 + R$ 2.400,00 de imposto = $ 26.400,00. Compare isso com os $ 40.000,00 do Brasil.

Mas, não precisamos ir até os Estados Unidos. Em 1996 eu comprei um Chevrolet Vectra topo de linha pelo valor equivalente em reais a 40 mil dólares aqui no Brasil.

Indo trabalhar na vizinha Argentina, me deparei com o mesmo modelo importado do Brasil, numa loja em Buenos Aires (mesmo modelo, mas com mais acessórios ainda). Por curiosidade, perguntei o preço e quando o vendedor me disse que custava 24 mil dólares eu disse que ele estava brincando. Ele pensou que eu estivesse assustado com o preço alto e me ofereceu o licenciamento grátis para compensar.

A questão é simples: os veículos exportados não são gravados com os mesmos impostos que são gravados os que são vendidos aqui. E na Argentina, naquela época, sobre o preço do produto se agregava apenas 18% de IVA, Imposto de Valor Agregado. Por isso a gritante diferença de preço.

Pobre povo brasileiro, enganado por todos os lados justamente pelos tais “defensores do povo”.

DESINTELIGÊNCIA Nº 10. Ao tornarem a CLT absurdamente grande e complexa e a Justiça do Trabalho aparelhada para garantir a transferência de renda das empresas para os trabalhadores acabaram afastando a contração legal de empregados.

No Brasil existem 93,1 milhões de pessoas ocupadas, sendo que apenas 33,3 milhões têm carteira assinada. E, ainda assim, uma boa parte das que estão registradas e que ganham remunerações mais elevadas, recebem a maior parte por fora.

Porquê? Primeiro por causa do custo absurdo dos encargos e benefícios sociais que faz com que a empresa gaste mais que o dobro da remuneração paga ao empregado.

E, segundo porque, se entregarmos para um americano que queira montar uma empresa no Brasil, o volumoso livro impresso da CLT com seus 922 artigos e infinitos parágrafos; com suas mais de 1.000 jurisprudências; e com as suas mais de 500 súmulas que têm força de lei, ele pega o primeiro avião e volta correndo para o seu país de origem.

Segundo o SEBRAE, no Brasil existem 6,4 milhões de estabelecimentos. Desse total, 99% ou 6,33 milhões são micros e pequenas empresas (MPE) que respondem por 52% dos empregos com carteira assinada no setor privado, empregando 16,1 milhões de trabalhadores.

Agora, se dividirmos os 16,1 milhões de empregados com carteira assinada pelas 6,33 milhões de micros e pequenas empresas, chegamos que a média de empregados por empresa é de 2,54.

É claro que essas micros e pequenas empresas não têm um como manter um departamento jurídico trabalhista capaz de orientá-las adequadamente sobre esse volume estúpido de artigos, parágrafos, itens, jurisprudências, súmulas, etc. na contratação dos empregados e acabam sendo vítimas de expertos e abutres advogados trabalhistas que lhes sugam o sangue até não poder mais.

A CLT e a Justiça do Trabalho se transformaram num verdadeiro maná para os escritórios de advocacia que arrecadam no mínimo 20% de R$ 18,6 bilhões ou R$ 3,72 bilhões por ano das ações trabalhistas. Eu digo mínimo, porque tem escritório que chega a cobrar 50% e até mais dos valores que conseguem obter para os empregados.

Mas, a coisa não fica por aí. Quando a empresa não tem dinheiro para pagar a conta, os bens dos sócios vão a leilão por 50% do valor real, locupletando os especuladores arrematadores de leilões. Há várias suspeitas de conluio nesse ambiente todo.

E, se tudo isso não for suficiente para pagar a conta, o empresário vai à falência e fica devendo para o resto da vida. Nunca mais poderá ter uma conta num banco, comprar um carro, etc. que lhe são surrupiados. Ele passa a ser um cidadão de 2ª categoria que precisa viver em nome de terceiros para poder sobreviver.

Em toda e qualquer nação, são poucos os indivíduos que possuem características empreendedoras. E o que a Justiça do Trabalho faz é esterilizar o indivíduo que se atreve a empreender e a gerar empregos. Porque, se o negócio não der certo. E, muitos não dão, ele perde tudo o que tinha, o que não tinha, fica devendo o que não tem e ainda é condenado para o resto da vida.

Esse circo todo faz com que os empresários pensem cem vezes antes de contratar um empregado, porque atrás do empregado vem um advogado trabalhista que fica à espreita para, no momento oportuno da dispensa, extorquir a empresa.

Contratar um empregado no Brasil é quase o mesmo que contratar um inimigo. É claro que toda essa legislação estúpida, trava o desenvolvimento econômico e só serve para enriquecer os funcionários públicos que trabalham na Justiça do Trabalho e os advogados trabalhistas.

Na Argentina, esse circo todo, aliado aos poderosos sindicatos, acabaram por transformar as indústrias argentinas em micros empresas familiares que não contratam empregados de jeito nenhum.

Resultado: Em 1928 a Argentina era a 6ª maior economia do mundo e em 1940 tinha a 6ª maior renda per capita e especulava-se que ela terminaria o século XX como uma das 3 maiores economias do mundo.

Aí surgiu o populista Perón e sua mulher Evita (mãe dos “descamisados” ...) e hoje a Argentina ocupa o honroso cagagésimo lugar na economia mundial.

E, não se levanta mais, porque incontáveis empreendedores argentinos e estrangeiros se foram do país. O PIB de argentinos fora da Argentina é hoje maior que o PIB argentino. Quem tinha dinheiro foi embora empreender em outros países mais sérios.

Se o governo atual rasgar e jogar a CLT na lata do lixo e desmontar o circo da Justiça do Trabalho, demitindo seus 50.000 funcionários públicos e economizando os R$ 18,5 bilhões por ano que esse circo custa aos contribuintes, em apenas um (1) mês, acabará o desemprego dos 12 milhões de trabalhadores que estão na rua da amargura. Pode apostar nessa ideia.

O Citibank, um dos 5 maiores bancos americanos com atuação em inúmeros países, vendeu suas operações de varejo no Brasil, porque, entre outras coisas, ela representava 1% do seu faturamento mundial e 98% das ações trabalhistas mundiais. Faz sentido?

À exceção de alguns países socialistas, pouquíssimos têm Justiça do Trabalho. Nos Estados Unidos não existem “leis trabalhistas” e tampouco “Justiça do Trabalho”. As pouquíssimas leis que regulam o trabalho fazem parte do Código Civil e as eventuais ações trabalhistas são ações cíveis como outra qualquer. A contratação e a dispensa de empregados é tudo muito simples como deve ser. Porque complicar para dar emprego a alguém?

Lá não existe “isonomia salarial”, não existe 13º salário, FGTS, aviso-prévio, etc. As férias são de 12 dias por ano, desde que não haja faltas que são descontadas das férias, já que não existe falta abonada por atestado médico. Ficou doente, o problema é do funcionário e não da empresa. A licença maternidade é “NÃO REMUNERADA” (quer ter filho, o custo é do casal e não da empresa ou dos contribuintes). E, por aí vai.

Nos EUA as empresas podem contratar o empregado para trabalhar o número de horas que desejarem por dia. A única coisa que precisam respeitar é o salário mínimo que é de 7,5 dólares por hora. Mas duvido que alguém consiga contratar um “peão de obra” por menos de 12 dólares a hora. Uma faxina residencial de umas 4 horas não sai por menos de $ 120 dólares. Por isso tem um monte de brasileiros com curso superior indo trabalhar ilegalmente como faxineiro nos Estados Unidos.

Lá a relação patrão/empregado funciona de forma simples e objetiva. Vale aquilo que for acordado entre o patrão e o empregado e ponto final. E, cada caso é um caso.

O resultado é que os Estados Unidos sempre tiveram as menores taxas de desemprego do mundo. Atualmente a taxa de desemprego é de 3,5%, ou seja, pleno emprego e quase todas as empresas têm placas nas portas e nos caminhões de entrega oferecendo trabalho.

Que tal? Vamos rasgar e jogar no lixo a CLT e acabar com a Justiça do Trabalho?

DESINTELIGÊNCIA Nº 11. É preciso redistribuir a renda, porque o pobre é pobre porque o rico é rico

Que sofisma mais estúpido. Se o pobre fosse pobre porque o rico é rico, nos Estados Unidos todo mundo seria pobre, porque lá estão as maiores fortunas do mundo. Por seu turno, não haveria pobreza nos países pobres da África, porque lá não existem ricos. Dããã!!!

DESINTELIGÊNCIA Nº 12. É preciso redistribuir a renda, porque os ricos ficam cada vez mais ricos e aumenta a diferença para os pobres.

E, como poderia ser diferente?

Se um rico aplicar R$ 1 milhão a juros de 10% ao ano, no final de um ano ele ficará R$ 100.000,00 mais rico. Por seu turno, se o pobre aplicar R$ 1 mil aos mesmos juros de 10% ao ano, no final de um ano ele ficará apenas R$ 100,00 mais rico. É claro que a diferença de riqueza só tende a aumentar. E, qual é o problema de alguém ganhar dinheiro? Será que é tão difícil entender isso?

Mensagem final aos novos governantes

“Redistribuir a Renda” apenas pode fazer o rico ficar pobre. E o pobre, ficar mais pobre ainda, porque não vai haver investimento e não serão criados postos de trabalho.

A desigualdade de renda é natural em qualquer sociedade. Nos Estados Unidos, 10% das pessoas detém 75% da renda nacional.

A desigualdade de renda se deve porque são poucos os que sabem como ganhar dinheiro e como administrar adequadamente o seu dinheiro. É por isso, que quando um rico morre, seu patrimônio é distribuído entre seus herdeiros. E, o que acontece alguns anos depois? Geralmente, a fortuna evapora. Muito raramente ela passa para as gerações futuras.

Em São Paulo o imigrante italiano Francesco Matarazzo que chegou ao Brasil com uma mão na frente e outra atrás, criou um verdadeiro império composto de 96 indústrias. Após sua morte, os filhos liquidaram 50 empresas e os netos se encarregaram de acabar com o que restou. É por isso que tem o dito popular que diz: “pai rico, filho nobre e neto pobre”.

A questão é que existe uma diferença comportamental essencial entre os indivíduos, que faz com que alguns poucos tenham mais facilidade de ficarem ricos e outros muitos, de permanecerem pobres. Podemos definir isso como empreendedorismo, arrojo e paixão pelo risco.

Mais, em geral o rico é um tipo racional, frio, calculista, coloca o dinheiro acima de todas as coisas e devido a esses atributos da personalidade, sabe administrar bem o dinheiro para que ele cresça cada vez mais.

O megainvestidor, Warren Buffett, é talvez, o maior exemplo disso. Com uma fortuna pessoal avaliada em $ 81 bilhões de dólares em 2018 é o 3º homem mais rico do mundo. Apesar disso, mora na mesma casa que comprou em 1957 por $ 31 mil dólares quando tinha 27 anos. Não possui jatinhos particulares, compra ternos baratos, come sanduiche no McDonald’s, usa transporte público e sempre preferiu passar suas noites em casa comendo pipoca e assistindo TV do que ir a festas.

A grande maioria das pessoas são incapazes de fazer isso. A verdade é que o pobre não gosta de dinheiro. O dinheiro faz cosquinha no bolso dele. Ele gosta do que pode comprar com o dinheiro. Ele é muito mais emocional do que racional. Por isso, qualquer dinheirinho extra que cai na mão dele evapora na hora e ainda se endivida até não poder mais para saciar sua sede de consumo.

Ademais da capacidade empreendedora, arrojo e paixão pelo risco, aprender a ganhar dinheiro, aprender a guardá-lo e aprender a administrá-lo para que cresça cada vez mais é um comportamento e uma expertise para poucos, até mesmo nos Estados Unidos, o país mais rico do mundo.

O Instituto Hudson, um centro de estudos dos EUA, relatou em 2017 que os 5% de lares americanos mais ricos detinham 62,5% de todos os ativos nos Estados Unidos em 2013. Como consequência, os outros 95% da população detinham apenas 37,5%.

Tirar do rico para dar ao pobre, além de não fazer o pobre ficar rico, ainda dificulta enormemente o desenvolvimento econômico, porque retira os recursos excedentes que seriam canalizados à poupança, ao investimento e na consequente geração de empregos, dificultando ainda mais a vida dos pobres.

Tome nota: afora os altos executivos das multinacionais, ninguém fica rico sendo remunerado apenas pelo seu trabalho. O que torna o indivíduo rico é a remuneração do seu investimento. Só que para isso, antes ele precisa aprender a poupar e a administrar bem o seu dinheiro.

Se o indivíduo não consegue fazer uma poupança é porque ele não sabe administrar o dinheiro, ainda que seja pequenas quantias. Os imigrantes portugueses, italianos, japoneses e tantos outros que imigraram para o Brasil são uma prova disso: vieram para cá com uma mão na frente e outra atrás e depois de alguns anos a maioria acabou se tornando dono de seus próprios negócios. A agricultura se desenvolveu pelas mãos dos imigrantes japoneses, a indústria paulista se desenvolveu pelas mãos dos imigrantes italianos, a indústria e o comércio da panificação se desenvolveu pelas mãos dos imigrantes portugueses, etc.

A questão é que se o indivíduo não sabe administrar pequenas quantias, dificilmente ele saberá administrar quantias elevadas. É por isso que a história mostra que a maioria dos pobres que ganham na loteria, acabam voltando a ser pobres alguns anos mais adiante.

Se, o Governo é efetivamente preocupado em fazer o pobre ficar rico, então deveria se preocupar em ensinar o oposto do que ensinam nas escolas: deveria ensinar empreendedorismo, marketing, vendas e grande foco na administração financeira, porque, pequenas poupanças, bem administradas, podem se transformar em grandes fortunas.

A ação de “redistribuir a renda”, também se caracteriza como uma espécie de roubo institucionalizado usando a caneta como arma, pois os governantes retiram do contribuinte, contra a sua vontade, mas com a força da lei, o dinheiro que ele conquistou com sua inteligência, com o seu trabalho, com seu arrojo, com a sua assunção do risco, etc.

Mas, não compete a nenhum Governo obrigar alguém a distribuir sua renda. Essa espoliação não faz parte do “acordo democrático” feito entre os contribuintes e o governo.

Não foi para isso que se inventou o Governo.

Mas, este é um outro tema que fica para outra oportunidade.

Prof. Faccin
 

 

 
 
 
 
 

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