Mas para isso, é preciso
ENSINAR o que as famílias e as escolas não ensinaram!
No geral, as famílias brasileiras não se preocupam muito
em ensinar os filhos a evitar os desperdícios como, não
deixar a luz acesa quando se é o último a sair do
ambiente; não deixar a torneira aberta enquanto escova
os dentes; não usar uma quantidade desnecessária de
pasta de dente; não usar papel higiênico e papel toalha
além do necessário; não pôr no prato mais comida do que
se pode comer; não cozer mais alimento do que o
necessário para não ter de jogar a sobra no lixo; não
deixar a porta da geladeira aberta desnecessariamente
para não perder o ar frio desperdiçando a energia gasta
para fazê-lo; não colocar uma panela de diâmetro de
fundo pequeno numa boca grande do fogão para não
desperdiçar a energia da chama que passa por fora da
panela; não colocar água para ferver e sair de perto do
fogão, deixando a panela secar de tanto a água ferver
desperdiçando energia; etc.
Ainda, as famílias brasileiras não se preocupam muito em
ensinar os filhos a limparem o que sujaram; a reporem no
lugar o que tiraram; a cuidarem e manterem esmeradamente
os bens duráveis, inclusive roupas, e utilizá-los com
cuidado e intensamente para aproveitarem ao máximo
possível o dinheiro gasto neles; a fazerem um
planejamento financeiro prevendo poupança e imprevistos;
a fazerem sempre uma lista de compras priorizando as
necessidades aos desejos; a fazerem um planejamento das
atividades diárias e obrigá-los a cumprirem
religiosamente; a dirigirem diligentemente sem darem
arrancadas bruscas para não gastarem gasolina e
desgastarem pneus desnecessariamente, já que logo em
seguida poderão ter de dar uma freada brusca “fritando”
as pastilhas de freio; etc.
Finalmente, as famílias brasileiras não se preocupam
muito em ensinar seus filhos a respeitarem as leis, as
normas e os regulamentos; a respeitarem as autoridades
constituídas; a respeitarem a hierarquia; a se
subordinarem aos seus superiores procurando seguir à
risca as instruções recebidas; etc.
Resumindo, as famílias brasileiras não se preocupam
muito em ensinar aos filhos uma lista grande de atitudes
necessárias para que eles possam se tornar adultos
capazes de praticar uma vida frugal, responsável,
produtiva, de respeito às regras, aos recursos e à
natureza.
Por seu turno, as escolas também não ensinam o que
deveriam ensinar para os alunos, tanto do curso
fundamental e médio, como do superior.
Segundo a revista Exame, em uma lista de 64 países de
todo o mundo, o Brasil é o 2º pior país em nível de
aprendizado em matemática básica, ciências e leitura.
Ainda, apenas 10% dos jovens brasileiros de 15 a 17 anos
cursam alguma escola profissionalizante, enquanto no
Japão, na Finlândia e na Áustria, o índice varia de 70%
a 76% da população jovem.
Finalmente, poucas são as faculdades que se proliferaram
como ervas daninhas, só para faturar com o FIES, que se
preocupam em oferecer aos seus alunos uma boa formação
profissional de nível superior.
O resultado é que 80% dos formandos em direito não
conseguem interpretar um texto e por isso também não
conseguem passar nos exames da OAB para se tornarem
advogados. E, também, 80% dos formandos em medicina não
conseguem interpretar uma simples radiografia, conforme
resultado da
prova feita aos médicos recém-formados em 2016 pelo
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo
Essa crônica deficiência educacional escolar faz com que
a produtividade da mão de obra brasileira seja uma das
piores do mundo, já que são necessários 7 vezes mais
trabalhadores brasileiros para produzir o mesmo PIB que
1 trabalhador americano produz.
E, isso obriga as empresas a fazerem o que as famílias e
as escolas não fazem: ENSINAR
Por exemplo, na empresa de tecnologia de informação
TOTVS, em geral, os profissionais contratados para
trabalhar nas subsidiárias da Rússia e dos EUA
já chegam treinados.
No Brasil, devido à deficiente formação
educacional são necessários até 120 dias de
treinamento, até que eles comecem a dar retorno.
Haja custo!
Então, se numa empresa se juntarem algumas dezenas,
centenas ou milhares de funcionários desperdiçadores,
desorganizados, insubordinados e destreinados, ela não
tem como ter lucro.
Porquê?
Porque os custos essenciais são praticamente os mesmos
para todos os concorrentes de um mesmo segmento, porque
eles operam no mesmo ambiente de negócios e na mesma
região e por isso estão sujeitos às mesmas leis; aos
mesmos custos inflacionários; pagam mais ou menos os
mesmos salários para funcionários com mais ou menos os
mesmos graus de conhecimento e instrução; pagam os
mesmos encargos e benefícios da mão de obra; etc.
Ainda, pagam os mesmos impostos; os mesmos preços para
os mesmos fornecedores e prestadores de serviços; pagam
as mesmas taxas de juros; têm os mesmos custos oriundos
da burocracia fiscal e contábil; os mesmos custos
logísticos; os mesmos custos energéticos; os mesmos
custos de comunicação; etc.
E, como a concorrência no setor da segurança é muito
grande, ela força os preços para baixo a ponto de
fazê-los quase tocar nos custos essenciais, reduzindo
drasticamente as margens de lucro.
Mas, existe uma parte muito grande de custos de
desperdícios e de custos de improdutividade da mão de
obra que pode ser transformada em lucro real.
Mas, só que para conseguir transformar custos em lucro,
a empresa só tem 1 jeito:
1. ENSINAR seus
colaboradores a ELIMINAREM OS DESPERDÍCIOS; e
2. ENSINAR seus
colaboradores a serem MAIS PRODUTIVOS.
E é preciso fazer isso rápido, porque devido à elevada
taxa de rotatividade da mão de obra de 38,5% ao ano no
Brasil, se essa capacitação e treinamento da mão de obra
não for ligeira e eficiente, nem dá tempo de a empresa
conseguir extrair o melhor de cada colaborador, porque
ele vai embora antes disso.
Agora, considere que montar e principalmente manter
um centro de formação profissional de alto nível,
eclético, multidisciplinar e interdisciplinar, como o
que é necessário para reciclar periodicamente os
funcionários antigos e dotar os novos com os
conhecimentos necessários para evitar desperdícios e ter
uma produtividade lucrativa, é inviável técnica e
financeiramente para as micros, pequenas e médias
empresas que representam 99% das empresas brasileiras.
Ademais, montar e manter uma escola não é o “core
business” de nenhuma empresa que não tenha isso como seu
objetivo econômico. Isso é uma atividade muito diferente
da que sua empresa de segurança pratica. É uma atividade
própria e específica de empresas escolares.
Por isso, para ajudar a resolver esse gravíssimo
problema que está drenando todo o lucro das empresas de
segurança que eu – um professor nato porque tenho
incrustrado no meu DNA uma aspiração incontrolável de
ensinar – criei o Instituto Cultural Faccin. A 1ª escola
multi-interdisciplinar de preparação de profissionais
para as empresas de segurança eletrônica com cursos
gravados on-line 24 horas.
Uma maneira prática de as empresas capacitarem e
treinarem toda a sua mão de obra de forma rápida, ultra
eficiente e de baixíssimo custo.
Prof. Faccin
|