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"Pense antes de agir"
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(Outros artigos do autor estão
disponíveis no link a seguir:
artigos do Prof. Faccin) |
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É comum vermos afixado nas paredes
das empresas o aforismo “Pense antes de agir”.
Esse “pensar antes de agir” tem como objetivo
óbvio alertar os colaboradores da organização que, antes
de agir é importante prever as consequências de suas
ações.
Afinal, toda ação desencadeia um processo cujos
desdobramentos nem sempre são exatamente aqueles que
gostaríamos que fossem. Aliás, se as coisas se dessem
sempre exatamente da forma como imaginamos, até o
próprio conceito de equívoco não existiria.
O aforismo, “pense antes de agir” tenta induzir
os funcionários a “preverem reações consequenciais”,
exatamente como o fazemos antes de mexer uma peça num
jogo de xadrez.
Mas, assim como acontece no jogo de xadrez, é
comum a gente pensar, pensar e pensar e, mexer a peça
para o lado errado.
Isso é assim porque nem sempre conseguimos
“prever” todas as possíveis reações do nosso adversário.
Aliás, nem mesmo o supercomputador Deep Blue da
IBM, que conseguiu vencer o campeão mundial de Xadrez
Gari Kasparov, era capaz de prever mais que 20 possíveis
maneiras de reagir do adversário, para cada alternativa
de jogada.
O problema, segundo os entendidos, é que existem
169 quatrilhões ou mais precisamente
169.518.829.100.544.025 maneiras de jogar apenas os dez
primeiros lances de um jogo de xadrez entre campeões e
algo como 250115 (250 elevado a 115ª potência) para os
40 lances seguintes.
Assim, mesmo as 20 possíveis reações que o
supercomputador Deep Blue da IBM conseguia prever para
cada jogada, não passavam de uma gota num oceano.
A questão é que tanto o Deep Blue como nós, só
podemos decidir com base nas vaiáveis conhecidas e que
por isso mesmo se pode prever ou “ver antecipadamente”.
Mas, como obviamente ninguém pode se jactar de
saber tudo sobre tudo, nem mesmo o Deep Blue, essas
variáveis conhecidas não contemplam todo o quadro.
Aliás, as variáveis desconhecidas são sempre em número
infinitamente maior. E, isso sem falarmos das surpresas
causadas pelas variáveis fortuitas e aquelas inauditas.
Segundo a 3ª lei de Newton, também denominada de
princípio da ação e reação dos corpos em movimento, “a
toda ação corresponde uma reação de mesma intensidade de
força, de mesma direção, porém em sentido oposto”, que a
neutraliza. Não fosse assim, nós atiraríamos uma pedra
para cima e ela seguiria sua trajetória até o infinito.
Em outras palavras, o movimento dos corpos no
mundo físico é bastante previsível, pois basta conhecer
a força da ação para saber que haverá uma reação de
igual intensidade de força em sentido contrário.
Já, no âmbito econômico-social, onde se insere o
mundo corporativo, as reações não são tão previsíveis
assim, já que conforme a tese do cientista Daniel
Kahneman, laureada com o Prêmio Nobel de Economia, mais
de 90% das nossas reações são emotivas e não racionais,
como somos levados a supor.
Segundo ele, enquanto a razão se preocupa com
deduções e induções lógicas, a emoção é a que leva à
ação.
O termo emoção tem origem na palavra francesa
émotion e segundo o dicionário Aurélio significa
principalmente, ato de mover, de levar a ação.
Talvez, não seja por outro motivo que não a
imprevisibilidade das reações emocionais que no âmbito
das ciências sociais, onde se insere o mundo
corporativo, seja muito mais difícil de prever reações.
Por outro lado, no ambiente corporativo cada ação
produz não apenas uma reação, mas desencadeia um
processo, cujos desdobramentos ou ondas sucessivas podem
produzir efeitos complexos, nem sempre previsíveis ou
que são de difícil previsão.
Por isso, mas por motivos diferentes, no âmbito
corporativo a dificuldade de se prever reações não é
muito diferente da de um jogo de xadrez.
E, como a empresa não pode contar com o auxílio
de um supercomputador para oferecer 20 opções de reações
a cada possível opção de tomada de decisão, o ideal é
que cada colaborador, seja ele de que nível for, “pense
muito antes de agir” e de preferência, também peça a
opinião de outros colaboradores.
Afinal, como diz o dito popular “duas ou mais
cabeças pensam melhor que uma”, porque duas ou mais
cabeças podem ver mais e diferentes aspectos de uma
mesma questão e também, podem prever mais e diferentes
reações.
Não é por outro motivo que atualmente muitas
empresas de todos os portes estão criando o importante
“Conselho de Administração Misto”, mesclando o pessoal
interno com conselheiros profissionais externos que têm
uma visão positivamente afetada pela lente da distância
dos problemas do dia-a-dia operacional da empresa e
isenta de envolvimentos emocionais.
Esses profissionais externos veem os problemas de
fora para dentro com muita racionalidade, realismo e
objetividade e não emocionalmente de dentro para fora,
como naturalmente os veem os sócios, os diretores e os
gerentes.
Antigamente, nas salas de criação das grandes
agências de publicidade o brain storming em busca de
ideias publicitárias era feito exclusivamente pelo
pessoal de criação e eventualmente com a presença de
algum psicólogo.
Hoje, encontramos nessas reuniões de criação,
além do pessoal tradicional, também profissionais de
atividades muito diferentes, como biólogos, engenheiros,
antropólogos, sociólogos, economistas, zoólogos, etc.
O coordenador dos trabalhos expõe o tema a ser
debatido em cima da mesa e pede para que cada
profissional dê o seu parecer, segundo o ângulo de visão
da sua especialidade. E, dessas reuniões têm saído
ideias geniais.
Afinal, o mundo não é abstrato como cada área do
conhecimento supõe que seja para os seus estudos e
pesquisas, mas é um todo interligado, cujas partes
interagem entre si e produzem todo tipo de fenômeno.
Dizem que “administrar é resolver problemas”.
Mas, como os problemas são efeitos de decisões
anteriores, então, no caso, “administrar significaria
corrigir as distorções causadas pelas ações equivocadas
do passado”.
Muitas empresas chamam conselheiros e
consultorias especializadas quando precisam de ajuda
para resolver uma situação difícil. Ou seja, para ajudar
a corrigir os efeitos de decisões equivocadas do
passado.
Isso está certo. Mas, o ideal seria ter uma
assessoria permanente para evitar que essas situações
difíceis ocorram. Afinal, é sempre mais fácil e menos
custoso evitar uma decisão equivocada do que corrigir os
seus efeitos.
Finalizando, seria bom que você soubesse que, sem
exceção, por trás de todos os grandes presidentes sempre
houve grandes assessores.
Se precisar de ajuda, seja para resolver algum
problema específico, ou simplesmente para servir de
apoio para todos os gestores da sua empresa em todos os
processos de tomada de decisão, desde os mais simples
até os mais complexos, não hesite. Entre em contato
conosco.
Afinal, ao longo dos últimos 14 anos eu me
dediquei exclusivamente a prestar consultoria
estratégica empresarial, econômica, administrativa,
mercadológica, de vendas, de propaganda e de engenharia
de segurança para centenas de empresas iguais à sua.
Nesses anos todos pude ver como centenas de
empresas que fazem praticamente a mesma coisa que a sua,
o fazem cada uma a sua maneira.
Um benchmarking sem precedentes, incrível e, que
por motivos óbvios também, seria impossível de ser feito
por qualquer gestor do setor. Um conhecimento único que
resulta num recurso altamente valioso à disposição da
sua empresa.
Ainda, as múltiplas inter-relações lógicas,
deduções e induções que conseguimos fazer ao longo desse
extraordinário benchmarking também seriam muito difíceis
de serem feitas por qualquer outro profissional do setor
que não tivesse a bagagem anterior que temos.
Essa visão ampla e profunda adquirida nesses
últimos 14 anos no setor da segurança em geral, foi
associada a uma sólida formação acadêmica nacional e
internacional: bacharelado em economia e mestrado em
administração pela Universidade Mackenzie-SP; MBA em
comércio exterior pela FGV-SP; MBA sobre custo social
dos projetos econômicos (shadow price) pela Boston
University; MBA sobre sistema ABC de custos (Activity
Based Costing) pela Northwestern University – Kellogg
School; MBA sobre utilização intensiva de capital pela
Boston University; MBA sobre desenvolvimento econômico
de países emergentes pela Boston University;
participante de inúmeros seminários e congressos no
Brasil e no Exterior, etc.; e uma longa e considerável
experiência e vivência profissional anterior dirigindo
multinacionais, sendo 18 anos trabalhando em oito
países, morando como residente ou como cidadão em alguns
deles; e a um intenso trabalho de pesquisa científica
nas áreas onde atuo atualmente.
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