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Preço inexequível é efeito. A causa é a incompetência.

Fundamentos

Preço inexequível é um valor inferior ao custo de servir ao cliente e que por isso não permite ao fornecedor entregar o produto ou o serviço com a qualidade prometida ou necessária para resolver o problema do cliente.

Incompetência significa falta de aptidão natural ou falta de habilidade adquirida para desempenhar uma determinada tarefa ou função. Também significa falta de destreza, de talento, etc.

Partindo-se da premissa de que todo empresário gostaria que sua empresa fosse uma referência de qualidade e que isso só seria possível se ela vendesse por um preço exequível, supõe-se que se uma empresa vende por um preço inexequível é porque falta competência para quem vende, ou para quem cuida do marketing, ou para quem faz a propaganda, ou para todo mundo junto... Ou seja, “é um problema de junta”...

Falta competência, porque os clientes têm problemas e sabem que para resolvê-los precisam pagar pela solução. Afinal, afora o ar que respiramos todos os demais bens e serviços disponíveis para os humanos urbanizados, têm custo.

Aliás, se os clientes não tivessem problemas, os fornecedores é que teriam um problemão financeiro a ser resolvido. Afinal, são os problemas dos clientes que solucionam os problemas financeiros dos fornecedores!

Senão vejamos: se as pessoas não tivessem dor de dente os dentistas teriam um problemão para resolver: mudar de profissão; se as pessoas não ficassem doentes, os médicos teriam um problemão para resolver: mudar de profissão; e se as pessoas não tivessem problemas de segurança, provavelmente você que me lê, também teria um problemão para resolver: mudar de profissão...

Como se vê, são os problemas dos clientes que nos permitem ganhar dinheiro com a nossa profissão. Todavia, se o fornecedor vende por um preço inexequível, ademais de não ganhar dinheiro, não consegue resolver os problemas dos clientes, na maioria das vezes os aumentam e ainda por cima acaba por criar outros.

E, isso é insano, porque o fornecedor não ganha dinheiro, não deixa os outros ganharem, não resolve os problemas dos clientes e ainda cria outros problemas para os clientes... Um “chato de galocha...” ou um “cripentolha” (mistura de cricri com pentelho e bolha... o cara mais chato que existe... rsss.).

Os gaúchos têm uma expressão, que embora chula, é bem apropriada para uma situação como essa: “ou caga ou desocupa a moita...”. Em outras palavras: faça o que tiver de fazer, ou deixa que outro o faça. Não ocupe o lugar desnecessária e inadequadamente, porque aonde houver um problema também haverá uma oportunidade de se ganhar dinheiro, desde que se tenha competência para encontrar uma solução a um preço compatível ao tamanho do problema.

Essa ‘compatibilidade’ entre custo e tamanho do problema é devida ao fato de que, o quanto maior for o problema, mais as pessoas estarão dispostas a pagar para solucioná-lo. O inverso também é verdadeiro.

Agora, se os problemas forem irrelevantes, as pessoas não se interessarão em resolvê-los porque, como os recursos são sempre escassos, e as necessidades são sempre ilimitadas, ninguém poderia pensar em querer satisfazer a todas as necessidades que tem, simplesmente porque não haveria recursos suficientes para isso. Assim, os problemas irrelevantes ou banais são costumeiramente deixados de lado.

Muitas empresas não têm êxito porque se propõem a resolver problemas de pouca ou nenhuma relevância para os clientes e se frustram porque os clientes não compram ou não aceitam pagar por eles.

É preciso ter competência para saber que “o problema” não é um problema, que “o problema” é a forma de resolver um problema (deu nó?...).

E, o que não falta no nosso Brasil são problemões para serem resolvidos nas áreas de educação, saúde e principalmente segurança, porque embora estas áreas devessem ser prioridade de qualquer país civilizado, no Brasil (campeão mundial de tributos), o governo se omitiu e devolveu o problema para a sociedade se acertar com a iniciativa privada.

É por isso que quem quiser dar uma educação melhor para os seus filhos terá de pagar por uma escola privada; se quiser ter um tratamento médico minimamente decente, terá de pagar por um plano de saúde; e se quiser proteger o seu patrimônio e também a sua integridade física e moral e a dos que lhe são caros, terá de pagar por uma boa segurança privada. Não tem jeito. Ou paga para a escola particular ou não tem educação, ou paga um plano de saúde ou fica na fila do SUS e ou paga para a empresa de segurança proteger sua vida e o seu patrimônio ou paga muito mais para o bandido quando ele vitimar o infeliz.

Agora, comparemos a atuação das empresas privadas nas três áreas.

A omissão do governo na área da educação propiciou excelentes oportunidades de negócios para as empresas privadas.

Na cidade de São Paulo os bons colégios cobram uma mensalidade que varia entre R$ 750,00 e R$ 3.500,00 por aluno. Ou seja, uma família com dois filhos, cujos pais desejam dar uma educação razoável para os seus filhos, desembolsam entre R$ 1.500,00 e R$ 7.000,00 por mês, afora o custo da matrícula, dos materiais escolares e dos demais eteceteras que fazem parte do “circo”.

O negócio de vender educação no Brasil é tão bom que a fusão da Kroton com a Anhanguera criou a maior empresa de educação do mundo, avaliada em cerca de R$ 13 bilhões e com quase um milhão de alunos (clientes) em todo o Brasil.

A omissão do governo na área da saúde propiciou excelentes oportunidades de negócios para as empresas privadas.

Um plano de saúde particular, minimamente digno, não sai por menos que uns R$ 250,00 (menos que isso é igual ao SUS...) e pode chegar aos R$ 5.000,00 por mês dependendo da idade do assegurado. Portanto, uma família de 4 pessoas (pai, mãe e dois filhos) precisam desembolsar no mínimo uns R$ 1.000,00 por mês para terem um atendimento minimamente digno também.

O negócio da saúde é tão bom que a Amil atende 5,8 milhões de clientes e teve em 2011 um faturamento de R$ 7 bilhões com lucro líquido de R$ 71,4 milhões.

A omissão do governo na área da segurança propiciou excelentes oportunidades de negócios para as empresas privadas, mas... elas ainda não aproveitaram como nas outras áreas.

O Governo desarmou a população e com isso retirou do indivíduo a capacidade instintiva de autodefesa, o direito natural de se defender e o dever do cidadão de ser o primeiro a tentar proteger a si, a sua família e ao seu patrimônio, mas não disponibilizou a ele, cidadão, a Segurança Pública necessária.

Em bom português: o governo amarrou as mãos dos cidadãos e disse aos bandidos “pode bater a vontade”. O governo deixou a população brasileira indefesa, passiva e de joelhos diante dos bandidos que agem com tranquilidade porque sabem que de um lado suas vítimas não têm como se defender e de outro lado, sabem também que dificilmente serão molestados pelo Poder Público devido à carência de presídios e a uma equivocada legislação criminal que dá aos desumanos os mesmos direitos dos humanos.

Como resultado dessa desorganização ou mixórdia social provocada pelos “defensores dos direitos humanos”, os brasileiros são obrigados a conviver e a se submeter humilhante e diariamente a uma criminalidade sem fim como sequestros, sequestros relâmpagos, arrastões, arrombamentos, furtos, roubos, latrocínios, estupros, etc.

Nesse cenário de verdadeira guerra urbana, onde apenas o lado dos bandidos está armado e livre para agir, a única “tábua de salvação” disponível para o lado dos cidadãos indefesos é apelar para a segurança privada, seja ela eletrônica ou humana.

Apesar disso, é comum vermos empresas de segurança eletrônica cobrando um ticket médio de R$ 60,00 a R$ 150,00 por mês para tentar proteger vidas e patrimônios.

Algumas cobram até menos que isso e outras um pouco mais. Entre as que cobram um pouco mais, muitas dão os equipamentos de graça, não cobram a instalação, não cobram a assistência técnica, dão alguns meses de monitoria grátis, dão mais isso, dão mais aquilo, dão, dão e dão... Nunca vi um setor onde se gosta tanto de dar...

Como o serviço é prestado 24 horas por dia 7 dias por semana, se dividirmos esses valores por 30 dias, chegamos a um valor irrisório entre R$ 2,00 e R$ 5,00 por dia ou o equivalente a menos que um litrinho de gasolina e até menos que dois para que a empresa de segurança eletrônica mantenha a postos as 24 horas do dia toda uma infraestrutura de atendimento para entrar em ação assim que o ladrão chegar.

Cá para nós, isso para mim é esmola e não pagamento por um serviço trabalhoso, complexo e de altíssima responsabilidade como o é a segurança eletrônica.

Veja no link a seguir do nosso site o meu artigo “quanto custa conquistar e manter clientes” de segurança eletrônica http://faccin.com.br/artigos-faccin/quanto-custa-conquistar-manter-clientes.html

Amigo leitor, uma empregada doméstica do tipo simples ou um Office boy custa para o empregador, entre salário, benefícios, encargos, e “otras cositas más” algo como R$ 1.500,00 e R$ 2.000,00 por mês ou R$ 50,00 e R$ 70,00 por dia. Uma diarista não sai por menos de R$ 100,00 por dia.

Uma pizza na pizzaria “Pizza da Roça” no bairro de Perdizes em São Paulo custa R$ 52,90 e na “Pizzaria Pedal” no bairro da Pompéia custa R$ 62,00. Acho que talvez seja por isso que aqui no Brasil se diz que “tudo acaba em pizza”, pois até o monitoramento de alarme está acabando em pizza...

Sinceramente, se a pessoa ou empresa que busca proteção não estiver apta e disposta a investir no mínimo um salário mínimo por mês ou R$ 678,00 para que uma empresa séria possa cuidar 24 horas por dia 7 dias por semana do patrimônio e das vidas que estiverem dentro do seu imóvel, é porque essas vidas e esse patrimônio não têm valor algum. Ou seja, se está diante de um mendigo. E, o melhor que se tem a fazer nesse caso é dar o fora rapidinho porque miséria pega. É um “vírus” altamente contagioso... rsss.

É óbvio que os preços praticados pelas empresas de segurança eletrônica (entre R$ 60 e R$ 150) são inexequíveis, não dão lucro e o que é pior: impossibilitam a empresa de proteger o cliente como ele precisa.

E isso não faz nenhum sentido, porque, a meu ver, investir na proteção da vida e do patrimônio é tão importante quanto investir em educação e saúde.

Por seu turno, em sua maioria, as empresas de vigilância há muito deixaram de fornecer segurança para fornecer mão de obra terceirizada pelo preço da mão de obra (quando muito...) e mais uma migalhinha adicional que nem de longe retribui os custos operacionais e administrativos necessários a se prestar um serviço de qualidade.

Não é por outro motivo que não seja o de vender por um preço inexequível que é muito raro encontrar-se uma empresa de segurança eletrônica grande, forte e saudável.

Da mesma maneira, é raro encontrar-se uma empresa de vigilância que tenha cacife para indenizar o seu quadro de vigilantes se ela tivesse de encerrar as suas atividades de uma hora para outra apesar de, pela lógica, ter recebido essas verbas rescisórias antecipadamente dos clientes.

E, nem de longe se encontra na área de vigilância uma empresa poderosa como vemos na área da educação e da saúde.

Alguma coisa está errada. O mesmo indivíduo que se dispõe a pagar uns R$ 1.500,00 por mês para a educação dos filhos, outros R$ 1.000,00 por mês para o plano de saúde da família, só se dispõe a pagar algo entre R$ 60,00 e R$ 150,00 por mês para proteger a vida dessa família e o seu patrimônio.

Não há coerência. Seria a segurança menos importante que a educação e a saúde?

Eu entendo que não. Não no Brasil de hoje, onde uma miríade de bandidos não poupa nada e nem ninguém 24 horas por dia 7 dias por semana e a imprensa escrita, falada, televisada e digital amplifica enormemente os seus feitos aterrorizando a população e criando nela a necessidade de segurança.

Tudo indica que o que falta para as empresas do setor de segurança eletrônica e vigilância humana é investir na qualificação da mão de obra que atua no marketing, nas vendas e na propaganda para valorizar como corresponde essa sua nobre missão de proteger vidas e patrimônios.

Falta para o pessoal de marketing, vendas e propaganda entender como de fato funciona o processo de tomada de decisão de compras por parte dos clientes para poder fornecer um serviço a altura das suas reais necessidades a um preço compatível.

No nosso curso “Como vender por um preço exequível” que ministramos “in company”, nós ensinamos de uma forma bastante acessível e numa linguagem bem coloquial como, de fato, funciona o processo de tomada de decisão de compra.

Nele apresentamos conceitos moderníssimos de marketing e vendas que recém estão sendo estudados em profundidade nos laboratórios da mente do mercado do curso de doutorado em marketing da Universidade de Harvard; do MIT – Massachusetts Institute of Technology; e da Universidade de Columbia nos Estados Unidos e que estão, literalmente, virando de cabeça para baixo todos os conceitos atuais de marketing e vendas.

Aqui no Brasil, por enquanto, só os participantes desse nosso curso estão tendo acesso a esse extraordinário ferramental, porque somos um dos poucos economistas/marketistas que está se dedicando ao estudo profundo dessa nova ciência denominada ‘economia comportamental ou psicológica’ a qual foi impulsionada a partir de 2002 quando o psicólogo (israelense) Daniel Kahneman ganhou o Prêmio Nobel de economia por seus estudos sobre os mecanismos de tomada de decisão.

Como o processo de compras é um processo de tomada de decisão por excelência, então nada mais adequado que estudar os mecanismos de tomada de decisão e seu impacto sobre o comportamento dos clientes em geral na hora da decisão de compras.

Como resultado desses estudos estamos desenvolvendo uma nova ciência denominada “marketing e vendas comportamental ou psicológica”, a qual busca anular o comportamento automático e psicológico dos clientes que motiva a opção pelo preço baixo.

A importância desse ferramental novo é vital, porque qualquer coisa que se vá vender hoje em dia há que se deparar com uma numerosa concorrência. E, num mercado altamente concorrido a especulação de preço é praticamente inevitável.

Dessa forma, se os departamentos de marketing, vendas e propaganda não estiverem bem preparados para lidar com esse problema do preço baixo da concorrência, acabarão pressionando a empresa a baixar os preços também e isso acabará por reduzir drasticamente a margem de lucro da empresa.

Esse curso “Como vender por um preço exequível” foi montado exatamente para tratar em profundidade e de forma muito clara e convincente dos problemas que geram a opção pelo preço baixo por parte dos clientes, e oferece ferramentas práticas para os vendedores aprenderem a lidar com o problema do preço, porque essa é definitivamente a questão mais complicada com a qual eles e as empresas estão tendo de lidar, hoje em dia.

Com esse curso nós podemos ensinar sua equipe de vendas a vencer a concorrência de preço baixo e poder vender mais, melhor e mais rapidamente.

Com toda a explicação que será dada numa linguagem coloquial e acessível a todos, respaldada por centenas de slides e com todas as ferramentas práticas que eles irão aprender a usar, bastará colocá-las em prática para se livrarem definitivamente do problema do preço baixo da concorrência e dessa forma conseguirem vender mais, melhor e mais rápido.

Esse curso precisa ser assistido por toda a equipe comercial, chefes, gerentes e diretores para depois todos estarem alinhados no mesmo discurso.

Para mais informações entre em contato conosco sem compromisso:

11 4666-6936 – 4666-7845 - professor@faccin.com.br  – www.faccin.com.br
 
 
 
 
 

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