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"Proximidade"

2ª e última parte

 
Na primeira parte deste ensaio eu aproveitei a “deixa” do Papa Francisco sobre a dificuldade que a Igreja Católica está encontrando para se “aproximar” dos seus devotos para poder desenvolver este ensaio que busca analisar as dificuldades que as empresas de segurança também estão tendo para se “aproximar” do seu público alvo.

Obviamente, por questões éticas, naquela primeira parte eu não fiz nenhuma apologia desta ou daquela denominação religiosa, até porque não era esse o objetivo. Como economista e pesquisador científico da economia e do marketing comportamental eu procuro apenas ver o “ambiente” das organizações como ele realmente funciona e não como as pessoas gostariam que ele funcionasse.

De todos os três fatores que analisamos naquela primeira parte do ensaio e que dificultam a “aproximação” da Igreja Católica com os seus devotos (falta de padre, suntuosidade dos templos e sofisticação dos trajes), sem dúvida o mais difícil de resolver é o que foi aventado pelo Papa Francisco, ou seja, a falta de padres.

Senão vejamos: foram necessários 2.500.000 anos para que o animal do gênero “Homo” atingisse 1 (um) bilhão de seres em 1804. Depois, em apenas 200 anos mais já somos 7 (sete) bilhões de seres humanos habitando o planeta Terra. E dentro de apenas mais 35 anos seremos 9 (nove) bilhões!

Em 1808 tínhamos 4.000.000 de habitantes no Brasil e em 2013, apenas 200 anos depois, já contabilizamos 200.000.000 ou 50 vezes mais!

A questão é que não é fácil para nenhuma organização, seja ela religiosa ou de qualquer outro tipo, expandir eficientemente sua infraestrutura de atendimento tão velozmente a ponto de ser capaz de atender a essa explosão demográfica num período tão curto de tempo.

Uma coisa era em 1808 a Igreja ter Padres e Paróquias para atender a um público de 4 milhões de pessoas no Brasil. Outra bem diferente é ter Padres e Paróquias para atender a um público de 200 milhões de pessoas, apenas 200 anos depois. Para manter a mesma proporcionalidade de atendimento a Igreja Católica teria que multiplicar sua infraestrutura por 50 nesse curto espaço de tempo.

Apesar disso, analisando os números eu não diria que a Igreja Católica está perdendo adeptos para a Igreja Protestante, conforme a pergunta feita pelo repórter da Rede Globo de Televisão ao Papa Francisco.

Eu diria que ela está ganhando adeptos, mas que não está conseguindo manter a mesma participação de mercado que tinha em 1808.

Supondo por hipótese exagerada que 100% da população brasileira fossem Católicos em 1808, então tínhamos no Brasil naquele ano 4 milhões de Católicos. Em 2013, conforme pesquisa Datafolha feita em junho, 57% dos entrevistados se declarou católico. E, 57% de 200 milhões são 114 milhões. Ou seja, o número de católicos aumentou quase 30 vezes. Mas, a população brasileira cresceu 50 vezes nesse mesmo período.

Os motivos pelos quais ela não conseguiu crescer na mesma proporção do crescimento da população podem ser vários, mas sem dúvida, a dificuldade apontada pelo Papa Francisco de formar novos padres foi fundamental.

E, como a maioria absoluta das pessoas têm necessidades espirituais, se a Igreja Católica não teve como satisfazê-las, abriu um espaço grande para o surgimento e crescimento da concorrência de várias denominações religiosas.

E, não há nada de errado nisso. Se uma organização, seja ela de que tipo for, não puder satisfazer a contento o crescimento da demanda, não há nada de errado em esses novos demandantes ir buscar a satisfação de suas necessidades em outras organizações concorrentes.

E aqui é o ponto onde queríamos chegar.

A Igreja teve e tem dificuldade de formar novos padres pelos motivos já expostos anteriormente e as empresas de segurança de todos os tipos não formaram novos vendedores em quantidade suficiente para atender ao crescimento igualmente explosivo da demanda por serem vítimas de um fator indutor de equívoco, que explicarei mais adiante.

Igual, o resultado foi o mesmo: as empresas de segurança mais tradicionais não conseguiram atender ao enorme e novo contingente demandante por segurança e com isso abriu-se grande espaço ao surgimento de milhares de novos concorrentes.

Não foi por outro motivo, que não fosse pela falta de ampliação da equipe de vendas das empresas mais antigas do setor para atender à enorme demanda por segurança que até outubro de 2011 já existiam 14.745 empresas com registro ativo na Receita Federal no CNAE 8020000 relativo à “Atividade de monitoramento de sistemas de segurança” e 13.313 no CNAE 8011101 relativo à “Atividade de vigilância e segurança privada”.

Isso, afora as instaladoras de alarmes que não monitoram ou o fazem sem o devido registro da atividade na Receita Federal e os milhares de empresas que operam a vigilância privada na clandestinidade.

É claro que se as empresas mais antigas não ampliaram a sua capacidade de atendimento para um mercado que estava explodindo, o surgimento dessa enorme concorrência era inevitável.

E, agora não adianta “chiar”. A solução é aprender a competir nesse novo cenário, porque quem não se adaptar, certamente irá sucumbir, assim como sucumbiram os dinossauros que reinaram absolutos por 65 milhões de anos e desapareceram porque não se adaptaram às mudanças atmosféricas que se deu no planeta a 225 milhões de anos.

Todavia, para adaptar-se a esse novo ambiente concorrencial, antes é necessário entender o motivo pelo qual as empresas de segurança não ampliaram a sua equipe de vendas como corresponderia para atender a essa enorme nova demanda.

Eu diria que as empresas foram levadas ao equívoco devido a um fator indutor: “a crença na possibilidade de substituir o custoso e geralmente improdutivo vendedor, pela propaganda”.

O equívoco é que a propaganda, de fato, tem a capacidade de expor a empresa a um número infinitamente maior de potenciais clientes e gerar demanda a um custo inferior àquele gerado pelo vendedor. Mas... o problema é que a propaganda gera os mesmos demandantes para vários competidores ao mesmo tempo. É por isso que os potenciais clientes que pedem orçamento, o pedem para três concorrentes ao mesmo tempo.

Dessa forma, se a empresa não tiver um corpo de bons vendedores para vender “valor” aos demandantes da propaganda, estes transformam o processo de compra num autêntico leilão de preços.

E, é exatamente isso o que está acontecendo. E, o problema maior é que ao invés de as empresas tentarem resolver o problema, elas estão reduzindo perigosamente seus preços e consequentemente, reduzindo também a qualidade dos produtos e serviços oferecidos.

E essa prática está colocando em risco não apenas os clientes, como as próprias empresas de segurança, pois se o sistema de segurança falhar, seja ele de que tipo for, e o cliente vier a sofrer prejuízo, certamente irá querer se ressarcir, até mesmo em juízo.

E, isso, sem falar que um sistema de segurança implantado inadequadamente acaba gerando uma enormidade de custos de retrabalho e de assistência técnica.

Então, as empresas que quiserem sobreviver em meio a esse verdadeiro “mar ensanguentado” que se transformou o mercado da segurança, precisarão:

 
  1. Ampliar sua equipe de vendedores para poder prospectar melhor o mercado e atender melhor os demandantes de orçamento;
  2. Qualificar os vendedores à exaustão para que a relação custo/benefício seja vantajosa; e
  3. Investir no marketing para tornar supérfluo o esforço de vendas.

 

Nossa consultoria poderá ajudar sua empresa a fazer com êxito essas três coisas com muita competência, por que:

  1. Temos muita experiência em recrutar, selecionar e contratar bons vendedores, pois já fizemos isso milhares de vezes no Brasil e em vários outros países.

     
  2. Temos uma grade de quase 50 cursos e palestras específicos para vendedores da área de segurança, pois há 15 anos temos feito isso para centenas de empresas no Brasil. Inclusive, ministramos treinamento prático (vamos prospectar e vender pessoalmente) para que os vendedores vejam como se faz na prática para conseguir lidar com essa enorme concorrência de preço baixo.

     
  3. Montamos completamente toda a infraestrutura de marketing para dar suporte às vendas e para tornar supérfluo o esforço de vendas.


Portanto, só depende de sua empresa desejar ganhar dinheiro nesse extraordinário, mas altamente competitivo mercado da segurança.

Se o desejar, entre em contato conosco. Consultoria é para isso mesmo: “ajudar as empresas a resolverem problemas incomuns”.

E, por sermos especialistas e só fazermos isso diariamente, fazemos tudo com muita competência, rapidez, praticidade e simplicidade, como convêm ao mundo de hoje!



Consulte-nos sem compromisso.

 

 

 
 
 

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