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SENSOR DUAL DE DUPLA TECNOLOGIA

INFRAVERMELHO MAIS MICROONDAS
(Radar de Velocidade)

radiacao microondas

O sensor dual é do tipo 2 em 1 (infravermelho mais microondas) e só dispara o alarme se ambos os sensores dispararem simultaneamente.
Isso os torna menos vulneráveis a falsos alarmes, principalmente aqueles devido a bruscas variações de temperatura.
radiacao microondas
Considerações sobre a radiação das microondas
As microondas são radiações eletromagnéticas cuja freqüência (3 bilhões a 3 trilhões de ondas por segundo) se situa entre as ondas de rádio (< 3 bilhões) e as ondas infravermelhas (3 trilhões a 430 trilhões).
Por terem um comprimento de onda maior que a infravermelha e uma freqüência menor, as microondas têm mais facilidade de atravessar barreiras e por isso, também são utilizadas nas comunicações.
Como elas são capazes de penetrar na atmosfera terrestre, praticamente sem absorção, são usadas na comunicação de veículos espaciais, rádio astronomia, estudo da origem do universo e da superfície do planeta. Na transmissão de conversas telefônicas; na orientação de navios; na aberturas de Portas de Garagem; etc.
A grosso modo, poderíamos dizer que essa radiação poderia ser chamada de microondas de rádio devido a que são captadas por aparelhos de rádio programados para essa freqüência.
Basicamente esse Sensor de Microondas é composto de um magnétron ou válvula geradora de micro-ondas e de um receptor de rádio ajustado para a freqüência programada.
As microondas emitidas são refletidas pelas partículas sólidas dos corpos presentes no ambiente e retornam ao receptor de rádio numa determinada velocidade e, portanto numa determinada freqüência e com um determinado comprimento de onda.
O rádio utiliza um algoritmo proprietário para efetuar a medição do comprimento da onda para servir de parâmetro.
Diferentemente do Sensor de Infravermelho Passivo, o Sensor de Microondas é ‘ativo e passivo’.
Na realidade ele é um radar comum que funciona segundo o princípio do efeito Doppler, ou seja:
‘mede a variação da freqüência e do comprimento das ondas devido ao movimento da fonte emissora e da velocidade das ondas’.
Para entender melhor o efeito Doppler, suponha-se parado e que um carro também parado esteja buzinando numa tonalidade única a uns 200 metros de Você.
E que o som dessa buzina corresponda à nota RE, com freqüência de 288 ciclos (ondas por segundo).
Agora, veja o que acontece se esse mesmo carro estiver se aproximando de você a uns 120 km/h disparando a mesma buzina: o comprimento da onda irá diminuir e a freqüência irá aumentar no seu ouvido.
Resultado: você a ouvirá numa tonalidade mais aguda, correspondendo à nota MI, que tem uma freqüência de 320 ciclos por segundo.
E se o carro estiver se afastando de você com a mesma velocidade, o comprimento da onda irá aumentar e a freqüência irá diminuir.
Dessa forma, você ouvirá um som mais grave, correspondente à nota DO, que tem freqüência de 256
ciclos/segundo.

radiacao microondas artigo prof faccin

A freqüência do som quando a fonte está parada é de 1000 ciclos por segundo.
No início, quando a fonte está se aproximando, a freqüência é maior que 1000 c/s.
Ao passar pelo observador ela volta a ser de 1000 c/s. Mas, logo a seguir, ao se afastar do observador a freqüência cai para um valor menor que 1000 ciclos por segundo.
radiacao microondas artigo prof faccin Esse efeito é chamado de Doppler por ter sido percebido, observado e teorizado pelo físico austríaco Christian Doppler em 1843.
Observe na figura ao lado que quando a fonte emissora está se deslocando (olhinho do centro), o espaço entre as ondas diminui na frente dela e aumenta na parte de trás. Para você entender melhor essa questão da variação na freqüência de recepção das ondas, suponha que:
1. Todo dia sai um ônibus de Belém com destino a Porto Alegre e na mesma hora sai um de Porto Alegre com destino a Belém; e que
2. Você trabalhe nessa empresa em Belém como recepcionista dos ônibus que chegam de Porto Alegre.
Obviamente, a cada dia você recebe em Belém um ônibus provindo de Porto Alegre.
Nas suas férias você decide ir passear em Porto Alegre e toma o ônibus em Belém.
Digamos, apenas para argumentar, que a viagem entre as duas cidades dure 10 dias. 
Pergunto:
Durante os 10 dias da sua viagem de Belém a Porto Alegre, com quantos ônibus vindos de Porto Alegre você irá cruzar?
Resposta:
Você cruzará com os 10 ônibus que já estavam viajando quando você iniciou sua viagem e com mais outros 10 que sairão de Porto Alegre durante os 10 dias da sua viagem.
Isto é, nos 10 dias de sua viagem você cruzará com 20 ônibus vindos de Porto Alegre.
Digamos que você se interesse pelas notícias do Jornal ‘Zero Hora’ e que cada ônibus que sai de Porto Alegre traga o jornal do dia.
Nesse caso, todos os dias ou a cada 24 horas, você recebe em Belém um jornal editado há 10 dias atrás.
Todavia, quando você estiver a caminho de Porto Alegre irá cruzar com 2 ônibus em cada dia (um a cada 12 horas), e nesse caso, você poderá ler 2 jornais por dia!
Quer dizer, a freqüência com que você recebe os jornais a caminho de Porto Alegre passa a ser duas vezes maior que a freqüência com que você recebia quando estava parado em Belém.
Também, podemos dizer que a freqüência que você recebe o jornal em trânsito é duas vezes maior que a freqüência que ele é editado em Porto Alegre!
Agora compare esse surpreendente resultado com o que foi dito sobre o tom das buzinas e veja como eles são semelhantes.
A freqüência das ondas sonoras recebidas por um ouvinte que se aproxima da fonte emissora é MAIOR que a freqüência recebida se o ouvinte estivesse parado.
Com um Sensor de Microondas se dá o mesmo.
Como radar que é, as microondas emitidas por ele refletem nos corpos existentes no ambiente, retornam numa determinada freqüência e são captadas pelo seu rádio.
Agora, se no ambiente, entrar um corpo que comece a se movimentar, ainda que lentamente, aproximando-se e afastando-se da fonte receptora, haverá uma alteração na freqüência de recepção das ondas.
E alterando a quantidade de ondas recebidas pelo rádio receptor, o sensor envia um sinal para o Painel de Controle que faz disparar o alarme.
Contudo, a variação da quantidade de ondas também depende da velocidade com que a fonte emissora ou a receptora se aproxima uma da outra.
Se você fosse de Belém a Porto Alegre num carro ‘expresso’ e o tempo de viagem fosse de 5 dias ao invés de 10, você iria receber 15 jornais ao invés de 20.
Todavia, você iria receber 3 jornais por dia (um a cada 8 horas) ao invés de 2, como no exemplo anterior.
E se a sua viagem levasse apenas 2 dias, você iria receber 12 jornais ou 6 por dia (um a cada 4 horas!)
Percebeu como um aumento de velocidade de aproximação da fonte receptora fez com que aumentasse a quantidade de jornais recebidos por dia?
O inverso também é verdadeiro. 
Portanto, se o corpo que entrou no ambiente tiver capacidade diferente de reflexão, isso alterará a velocidade de retorno das microondas e consequentemente, alterará a sua freqüência e também o comprimento de onda.
Da mesma forma, o sensor captará essa alteração na freqüência e no comprimento e o alarme irá disparar.
Funciona mais ou menos assim: se você jogar uma bola numa parede dura, ela bate e volta numa determinada velocidade.
Agora, se você colocar uma espuma amortecedora qualquer na parede, ela irá amortecer a bola e esta retornará numa velocidade menor.
Quanto maior for a velocidade de retorno da bola, menor será o comprimento das ondas que vai na frente e maior será a sua freqüência e vice versa. 
Esse é o princípio do radar de velocidade (pardal) e é o mesmo do sensor de microondas que também é um radar.
À medida que o carro se aproxima da fonte emissora (radar), as microondas refletidas no carro, e captadas pelo rádio do radar, vão alterando seu comprimento e sua freqüência de acordo com a velocidade do carro.
Se a velocidade for maior que o parâmetro limite, o radar aciona a máquina fotográfica que registra com incrível precisão a velocidade real do carro.
Ainda, é preciso saber também que a água absorve as microondas.
Dessa forma, encontrando água no caminho as microondas não retornarão e isso motivará o disparo do alarme porque não chegará nenhuma onda no receptor o que causará um colapso no sistema de medição.
(simplesmente o jornal deixou de ser entregue...).
Agora, como você sabe, o corpo humano é composto de 70% de água.
Portanto, se alguém adentrar num ambiente e o sensor de microondas estiver ativado, o seu corpo irá absorver as microondas e elas não retornarão.
Ao ficar sem receber as ondas o rádio receptor do sensor fará disparar o alarme.
Apesar de que esse processo de variação e registro das freqüências e do comprimento das ondas ser extremamente preciso e muito sutil, já que a freqüência das microondas varia de 3 bilhões a 3 trilhões de ondas por segundo, o sensor é ajustado para só disparar se a variação tiver determinada diferença.
Do contrário ele iria disparar até com a entrada de um simples camundongo no ambiente.
Finalmente, vale ressaltar que, como as microondas têm grande poder de transpor os corpos através de suas porosidades, elas têm facilidade de atravessar paredes (são ondas de rádio).
Dessa forma, se utilizássemos um sensor exclusivamente de microondas, isso iria fazer disparar o alarme à toa.
Por exemplo, elas poderiam ser absorvidas quando uma corrente de água passasse por uma tubulação embutida na parede; poderiam ser refletidas por um elevador que passasse atrás da parede; etc. 
Atuando junto com o sensor de infravermelho só haverá disparo do alarme se os dois eventos se derem simultaneamente: variação de calor e de umidade.
Se só um ou outro evento ocorrer, o sensor apropriado capta, mas o alarme não dispara.
Como se vê, o corpo humano é perfeito para ser detectado pelo sensor dual de microondas, porque 70% do nosso corpo é composto de ÁGUA e QUENTE!
Elaborar um projeto significa passar para o papel idéias que permitam implementar um empreendimento de forma inteligente. Projeto é sinônimo de criatividade.
O conhecimento é o que faz a diferença. Não fosse assim, todas as pessoas e todas as empresas seriam exatamente iguais. Portanto, é o seu conhecimento que irá diferenciar a sua empresa da concorrência.

 

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