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Só com um “exército” de vendedores será
possível enfrentar a numerosa concorrência atual.

 
Eu atuo na área de marketing e vendas há cinquenta anos. Quando comecei minha vida profissional os vendedores eram considerados como colaboradores essenciais das empresas, porque eles eram a única via existente de comunicação entre as empresas e o mercado. Naquela época, por suas características intrínsecas, seu trabalho era proativo.

Com o surgimento e a expansão dos meios de comunicação de massa, os vendedores perderam importância por se tornarem reativos à demanda provocada pela propaganda e se transformaram em meros auxiliares de vendas prestando serviços de orçamentistas, atendentes, demonstradores, balconistas, etc.

Todavia, com a expansão desproporcional da concorrência que se deu nos últimos anos, entregar orçamento de preço só serve para os clientes compararem preço e comprarem o mais barato.

Como não é hábito das empresas entregarem um “orçamento de qualidade” para os clientes compararem, elas só entregam “orçamento de preço” e ainda reclamam que os clientes só comparam preço. Queriam que os clientes comparassem o quê?

Nesse ambiente altamente competitivo, o profissional de vendas volta a se tornar essencial para a sobrevivência das empresas, já que as vendas precisarão ser decididas no “campo de batalha” e no “corpo a corpo”.

Não é por outro motivo que é comum vermos muitas empresas de varejo fazendo promoções nos “pontos de vendas”, inclusive com demonstradoras.

A questão é que, como a concorrência se expandiu extraordinariamente, para combatê-la será necessário montar um verdadeiro “exército” de vendedores muito bem treinados para poder enfrentá-la em igualdade de condições e em todos os lugares ao mesmo tempo.

A expansão excessiva da concorrência é uma realidade imutável e a luta pelo mercado irá se acirrar cada vez mais no futuro.

Em 1983 foi sancionada a Lei 7.102 que regulamentou a atividade da vigilância privada no Brasil. Em 2013 ou apenas 30 anos depois de regulamentada e apesar dos rigores da lei para se abrir uma empresa de segurança, existem hoje 13.313 empresas com registro ativo na Receita Federal no CNAE relativo à “Atividade de vigilância e segurança privada”.

Em outubro de 1992 expirou no Brasil a reserva de mercado da informática e deu-se início às importações de equipamentos com eletrônica embarcada, inclusive equipamentos de alarme. Em 2013, ou apenas 20 anos depois da abertura de mercado, existem hoje 14.745 empresas com registro ativo na Receita Federal no CNAE relativo à “Atividade de monitoramento de sistemas de segurança”.

Isso, afora as inúmeras empresas que operam a vigilância e segurança privada na clandestinidade e os milhares de instaladoras de alarmes que não monitoram ou o fazem sem o devido registro da atividade na Receita Federal.

No mundo de hoje não adianta mais ficar reclamando da concorrência porque ela é inevitável em qualquer setor de atividade.

Experimente montar um supermercado e terá de conviver com uma numerosa concorrência numa sangrenta batalha de preços afixados nas portas, nos volantes e na propaganda em geral; monte uma farmácia e o ambiente será semelhante; monte um posto de gasolina e o fenômeno será o mesmo; monte uma fábrica de automóveis e participe de uma guerra sangrenta de preços entre as concessionárias e entre elas e os “feirões” de fábricas; monte um banco para ver como será fácil enfrentar os Bradescos e Itaús da vida; vá vender passagens aéreas e se prepare para enfrentar uma insanidade nos preços; vá vender televisores, smartphones, tabletes, carros, tênis, máquinas industriais, computadores, cachaça, ou, seja lá o que for para ver o tamanho da encrenca.

A pergunta que cabe aqui é: o quê fez a concorrência se expandir tão exponencialmente, num espaço tão curto de tempo?

Existem várias razões para isso. Eu vou mencionar apenas 10 delas (tipo os 10 mandamentos...). Mas, com certeza você poderá incrementar muito mais a lista.

1. A primeira razão está relacionada à absurda explosão demográfica que se deu no mundo e em particular no Brasil num curtíssimo espaço de tempo.

O homo erectus, o nosso predecessor, surgiu na face da terra no período do pleistoceno que começou há 2,5 milhões de anos. Todavia só em 1804 ou 2,5 milhões de anos depois, o nosso planeta atingiu a marca de 1 bilhão de habitantes. Mas, apenas 200 anos depois, em 2013, já somos 7 (sete) bilhões de habitantes. E, em 2050, ou daqui a apenas mais 35 anos seremos 9 (nove) bilhões!

Em 1808 o Brasil tinha 4 milhões de habitantes. Hoje, apenas 200 anos depois já somos 200 milhões ou 50 vezes mais! Em 1970, quando o Brasil sagrou-se tricampeão mundial de futebol, a canção que embalou os sonhos dos brasileiros começava assim “noventa milhões em ação...”. Apenas 40 anos depois, os 90 milhões se transformaram em 200 milhões e em 2050, ou daqui a apenas mais 35 anos deveremos ser 220 milhões.

Enquanto você lê este artigo, aproximadamente 30 bebês deverão ter nascido no Brasil, 244 na China e 351 na Índia!

(abrindo aspas) Muita gente não entende como é possível dos 200 milhões de brasileiros, haver apenas 23 milhões de pessoas empregadas no Brasil e haver uma total escassez de mão de obra, fazendo com que a taxa de desemprego seja de apenas 5%.

A questão é simples: estima-se que existam mais outras 23 milhões ou mais de pessoas que trabalham informalmente e milhões de mulheres não podem trabalhar porque não têm com quem deixar os filhos.

Além disso, com o devido respeito, é preciso considerar a grande quantidade de bandidos e prostitutas que existem no Brasil e que, convenhamos, também trabalham informalmente, inclusive fazendo com que a taxa de desemprego se aproxime dos 5%, mostrando ao mundo um cenário maravilhoso de pleno emprego – uma ilha de prosperidade num mundo em crise –...

Todavia, é claro que existe uma camada mais educada da população que está crescendo bastante, trabalhando e aumentando a competição.

2. A segunda razão está relacionada ao extraordinário processo de urbanização que se deu no Brasil num curtíssimo espaço de tempo também.

Em 1950, apenas 36,2% da população brasileira ou 19 milhões de pessoas viviam nas cidades.

Em 2010 ou somente 60 anos depois, quase 90% da população brasileira ou quase 180 milhões de pessoas estão vivendo nas cidades. E, em 2050 deveremos ser 205 milhões se acotovelando nas cidades brasileiras. Um acréscimo de 25 milhões em apenas mais 35 anos!

A vida no campo é mais simples e o indivíduo consegue sanar parte das suas necessidades básicas com atividades de autossubsistência como, uma hortinha, uma pequena criação de animais e aves, com frutos colhidos das árvores, usando o cavalo como meio de transporte que se alimenta de grama, tirando água do poço sem pagar, etc.

Mas, nas cidades as coisas não funcionam dessa maneira. Tudo tem preço e tudo tem de ser comprado.

Isso explica em parte o problema do aumento da criminalidade e o caos no trânsito de praticamente todas as cidades.

Todavia, a maioria dessa avalanche de gente que migrou do campo para a cidade, precisou trabalhar, produzir e ajudou a engrossar a concorrência.

3. A terceira razão está relacionada ao processo de amadurecimento da população brasileira.

Devido à queda na taxa de fecundidade no Brasil para 1,77 filhos por mulher e ao aumento da esperança de vida ao nascer que em 2013 chegou a 71,3 anos para homens e 78,5 anos para mulheres, até 2040 algo em torno de 67% dos brasileiros estarão em idade de trabalhar (entre 15 e 64 anos) e isso significa que teremos algo em torno de 150 milhões de brasileiros em idade produtiva.

O problema é que essa gente toda precisa e precisará comer e para isso precisa e precisará trabalhar, sendo que a maioria está fazendo e irá fazer praticamente as mesmas coisas que todos estão fazendo. Aumentando assim a concorrência.

E, como sempre acontece, a maioria dos novos concorrentes entram no mercado com uma estratégia genial de marketing: “fazer o mesmo mais barato”...

4. A quarta razão está relacionada à melhora na educação superior.

Em 2001 tivemos no Brasil 3 milhões de matrículas em cursos de graduação (presencial e a distância). Em 2011 esse número subiu para 6,7 milhões. E, hoje já temos 13% das pessoas entre 25 e 34 anos com ensino superior completo. Ainda não é muito se comparado com os extraordinários 64% da Coreia do Sul, mas melhorou bastante nos últimos anos.

Com mais estudo o ser humano se sente mais compelido a iniciar um negócio próprio.

5. A quinta razão está relacionada à evolução da capacidade empreendedora do brasileiro.

A pesquisa internacional anual, Global Entrepreneurship Monitor (GEM) feita 2012 em dezenas de países, revelou que a proporção de brasileiros que deseja de ter o próprio negócio (43,5%) é superior a dos que desejam fazer carreira em empresas (24,7%).

Em uma lista de 67 países, o Brasil aparece em quarto lugar em termos de número de empreendedores. São 37 milhões as pessoas que já possuem um negócio próprio ou realizaram alguma ação, nos últimos meses, visando a ter um negócio próprio.

Em 2012, 30,2% da população adulta, entre 18 e 64 anos estavam envolvidas na criação ou administração de um negócio. Entre 2002 e 2012, essa taxa apresentou um aumento de 44% (saindo de 20,9% para 30,2%).

6. A sexta razão está relacionada ao sistema Simples Nacional que facilitou a abertura de um negócio formal.

Segundo o Sebrae, no Brasil existem 6,3 milhões de empresas. Desse total, 99% são micros e pequenas empresas (formais e informais) que respondem por mais de dois terços das ocupações do setor privado.

Facilitando-se a criação de empresas, estimula-se a entrada de mais concorrentes no mercado, principalmente na área de serviços onde não se necessita de muito capital para iniciar.

7. A sétima razão está relacionada ao fato de que “ideia e dinheiro” se descolaram e hoje caminham lado a lado.

Antigamente, o indivíduo tinha uma ideia, mas se não tivesse dinheiro para colocá-la em prática, ela morria com ele.

Hoje isso mudou e mudou muito radicalmente. Existe disponível cerca de 30 trilhões de dólares correndo o mundo 24 horas por dia 7 dias por semana em busca de uma oportunidade de negócio rentável. Isso significa que se o indivíduo tiver uma boa ideia, não precisa ter dinheiro, pois não faltarão investidores interessados em botar dinheiro nela.

Muitas das maiores empresas do mundo nasceram na garagem de uma casa, como a Microsoft, Google, Apple, Facebook (no dormitório da Universidade), etc. e foram financiadas pelos investidores profissionais.

Por outro lado, quase 70% do PIB brasileiro já são formados pelo setor de serviços, que exige pouco capital para começar uma empresa.

8. A oitava razão está relacionada à “explosão tecnológica”.

Conforme eu escrevi num artigo anterior, até hoje muita gente se pergunta quais foram os motivos que levaram a economia mundial a crescer espetacularmente na década passada dos anos 2000, levando a tiracolo a economia brasileira.

Uns achavam e acham que a responsável fora a China com seu crescimento anual de dois dígitos. Aqui no Brasil, os mais devotos do petismo acreditam que fora tudo por obra do “Lula”.

Mas, não foi nada disso. A liberação da internet para uso público em 1993 redesenhou a forma pela qual as pessoas e as organizações de todos os tipos passaram a se comunicar, trabalhar, inovar e viver. Uma transformação fantástica em curtíssimo espaço de tempo.

Associada à expansão da banda larga, da telefonia móvel, do e-mail, da tecnologia digital, etc. a internet permitiu às empresas e as pessoas se tornarem muito mais eficazes e eficientes de uma hora para outra, alterando significativamente a escala de produtividade mundial e o sistema concorrencial.

Mas, se os últimos 10 anos foram marcados pelas descobertas de novas maneiras de criar, de inventar e de colaborar pela Internet, o que propiciou uma explosão inimaginável de novas profissões e empresas ligadas principalmente ao setor de serviços, os próximos 10 anos deverão ser marcados pela aplicação desses conhecimentos adquiridos no mundo das coisas.

Ou seja, o mundo dos “bits” irá produzir uma revolução no mundo dos “átomos”, ou no mundo das coisas, cujo impacto na maneira de fabricar os bens físicos (produtos) será infinitamente maior ao causado pelos “bits” no mundo dos serviços.

Até agora, o mundo dos “Bits” (Binary digit) permitiu a criação da realidade virtual e revolucionou o mundo das comunicações, da informação e da maneira de imprimir no plano em suas duas dimensões (2D).

Daqui para frente, com o rápido desenvolvimento das impressoras 3D, fresadoras CNC, roteadoras CNC, cortadoras a laser, cortadoras de vinil, escâneres 3D, etc. que são conectadas aos nossos computadores, o mundo dos bits irá revolucionar a maneira de fabricar as coisas em suas três dimensões (3D) e irá disseminar e pulverizar a fabricação dos bens físicos (produtos) em muitos milhões de fábricas caseiras, impondo às fábricas tradicionais uma concorrência inimaginável.

Em breves palavras, estamos no limiar de uma revolução industrial ou na maneira de fazer as coisas sem precedentes na história da humanidade e isso irá alterar definitivamente o equilíbrio concorrencial e a empresa que não se adaptar e apreender a conviver com essa concorrência pulverizada e de baixo custo operacional, poderá desaparecer.

9. A nona razão está relacionada ao fato de que o mundo começa a viver a sociedade do conhecimento em sua plenitude.

Nessa nova sociedade, a produtividade alcança níveis impensáveis, impelida por todas as formas de automação, pela expansão mundial da internet e pelo crescimento explosivo das redes de telecomunicações que permitem comunicação instantânea em qualquer lugar e a qualquer hora, inclusive entre comunidades globais de conhecimento afins.

Essa revolução tecnológica muda quase todos os paradigmas anteriores. Substituiu processos analógicos por digitais, átomos por bits, ferramentas físicas por virtuais, banda estreita por banda larga, comunicações fixas por móveis, serviços unidirecionais por interativos, máquinas e equipamentos dedicados por multifuncionais, etc.

Essa transformação toda está fazendo com que a tecnologia vire commodity, acessível a qualquer um e facilitando enormemente o surgimento de novos competidores.

10. A décima razão está relacionada ao que eu chamo de “commoditização da economia”.

Com as facilidades existentes hoje em dia para o surgimento da concorrência e sua natural expansão, todos os produtos e serviços estão se transformando em verdadeiras ‘commodities’, que antigamente se restringiam apenas aos produtos em estado bruto ou com pequeno grau de industrialização, de qualidade quase uniforme, produzidos em grandes quantidades por diferentes produtores e que geralmente são negociados nas bolsas de mercadorias.

Todavia, como hoje em dia todo e qualquer novo produto ou serviço é rápida e fartamente copiado por uma concorrência numerosa e sem diferenças perceptíveis significativas entre eles, isso faz com que tudo seja tratado como autêntica commodity que se compra pelo preço.

Na TAM, a definição dos preços é feita com a ajuda de 20 softwares cujos algoritmos analisam um histórico de 331 dias para a procura daquele voo e dão sugestões de preços. Ao mesmo tempo, seus 80 analistas de precificação fazem manualmente cerca de 800 mudanças de preços por dia dependendo da movimentação dos concorrentes e mudanças na demanda.

Não é por outro motivo que não seja por essa oscilação nos preços que num mesmo voo de um mesmo dia de uma mesma empresa aérea qualquer, poderá haver 50 passageiros com preços diferentes...

São devidos a esses fatores e a muitos outros, que a concorrência se expandiu exponencialmente nos últimos anos no Brasil e no mundo.

Portanto, de nada adianta ficar reclamando da numerosa concorrência e dos seus preços baixos, porque isso não vai mudar nada.

Tampouco adianta se escudar na eventual “tradição” da sua empresa, porque o mercado está muito dinâmico, crescente, volátil e pulverizado de concorrentes que dizem que são os melhores (você conhece alguma empresa ou alguém que diz que é o pior...?), e como se isso não bastasse, os clientes não têm conhecimentos técnicos para avaliar a qualidade, porque em geral ela se refere a valores intangíveis, difíceis de serem mensurados, explicados e compreendidos.

Nesse ambiente concorrencial, a tradição, a marca, a fidelidade e o tamanho físico da empresa estão contando pouco, se é que ainda estão contando alguma coisa. Porque se contassem, não teriam entrado no mercado tantos concorrentes pequenos e desconhecidos, como entraram. Pelo contrário, teriam permanecido apenas as empresas grandes cujas marcas são tradicionais.

Salvo exceções, no mundo atual a fidelidade do consumidor ao fornecedor está muito mais ligada aos benefícios que ele possa obter com essa fidelidade, do que com qualquer outra coisa.

Há pouquíssimos anos atrás o Blackberry era sinônimo de smartphone e de status de executivos. Hoje o fabricante está falindo. Da mesma maneira, a pouquíssimos anos atrás a Nokia era a maior fabricante de celulares do mundo. Hoje, decadente, foi vendida para a Microsoft. A centenária Kodak pediu falência no início de 2012 e só recentemente conseguiu um empréstimo de quase um bilhão de dólares para tentar se reinventar.

A 2ª lei de Darwin diz que “os mais aptos” sobrevivem, enquanto “os menos aptos” sucumbem e isso é certo. O mundo concorrencial mudou e quem resistir à mudança e não se adaptar ao mundo concorrencial novo que estamos vivendo hoje e que iremos viver amanhã ainda mais acentuadamente, poderá sucumbir como os dinossauros, que reinaram absolutos na terra por mais de 130 milhões de anos, mas que desapareceram há 65 milhões de anos por não se adaptarem às mudanças climáticas que ocorreram no planeta.

No cenário atual e futuro, a única coisa sensata a fazer para sobreviver com dignidade é preparar-se como corresponde para enfrentar uma concorrência cada vez mais numerosa, mais bem preparada e muito mais acirrada que vem pela frente. Não há opção. É isso ou corre-se o risco de desaparecer.

E, a menos que a sua empresa deseje ficar se arrastando pelo resto da vida com algumas vendinhas esporádicas aqui e ali, para enfrentar a concorrência e crescer como corresponde será preciso montar um inovador departamento de marketing e um verdadeiro “exército” de vendedores bem treinados, porque seja em que atividade for, a venda hoje se resolve no “campo de batalha” e no “corpo a corpo”, como numa guerra de guerrilha onde o principal estratagema é a extrema mobilidade de pequenos grupos de combatentes dispersos em numerosos locais ao mesmo tempo.

No mundo concorrencial atual, de nada adianta fazer propaganda, mala direta, etc. se a empresa não tiver uma equipe numerosa e espalhada de bem treinados vendedores para lutar corpo a corpo com a concorrência em todos os cantos onde ela possa aparecer.

Para ter uma noção melhor da mensagem que eu estou querendo passar, suponha por hipótese que sua empresa atue numa cidade pequena e que por isso só se defronte com uns 50 concorrentes que tenham cada um apenas 2 vendedores em média.

Cinquenta concorrentes parecem muito, mas não é nada hoje em dia. Por exemplo, na Grande São Paulo existem 1.796 empresas de Vigilância e Segurança Privada e 2.455 empresas de Monitoramento de Alarmes, regularmente registradas na Receita Federal nessas categorias, afora os milhares que atuam com outros CNAEs ou clandestinamente.

Assim, se na sua cidade hipotética existisse apenas uns 50 concorrentes com 2 vendedores em média cada um, isso significaria que existiriam na sua cidade 100 vendedores da concorrência. E se sua empresa também tivesse apenas 2 vendedores, iria ser muita covardia os seus 2 vendedores lutarem contra os 100 da concorrência. Iriam “apanhar que nem gente grande...”.

Muitas empresas dizem que não contratam mais vendedores porque “o mercado não comporta”. Mas, “se o mercado não comporta”, então como existem tantos concorrentes...?

A questão é simples: ou a empresa contrata vendedores para abarcar melhor o mercado, ou a concorrência contrata e abarca. Ou a empresa vende, ou a concorrência vende. Simples assim.

Outras empresas caem na armadilha da “liderança”. Acham que por serem líderes de mercado está tudo bem. É claro que não está. Estaria se houvesse apenas um concorrente no mercado e ele fosse bem pequeno. Mas, isso não é mais assim hoje em dia. Em toda cidade existem vários concorrentes. Então, a empresa pode até vender mais que cada concorrente isoladamente, mas se não consegue vender mais que todos os concorrentes somados juntos, a concorrência e não um concorrente, é maior que o líder e irá continuar crescendo.

E, quando a concorrência cresce, ofusca e comprime o líder reduzindo sua importância; o mercado se banaliza e fica confuso porque todos dizem que são os melhores (novamente, você conhece alguma empresa ou alguém que diz que é o pior...?); e nesse ambiente incompreensível, se a empresa não for muito boa em marketing e vendas irá ver os preços desabarem, comprometendo seriamente a sua lucratividade.

Então, a questão é bastante simples: ou a empresa contrata mais vendedores para sufocar a concorrência e de fato exercer uma liderança inconteste de mercado e colher os benefícios que isso proporciona, ou a concorrência (não um concorrente isoladamente) irá sufocar ela.

E, depois que a concorrência cresceu, cresceu. O caos se instalou. Para reverter isso, SÓ CONTRATANDO UM EXÉRCITO DE VENDEDORES para poder combater a concorrência de igual para igual, tentando impedir que ela continue se expandindo por um lado, e por outro, tentando fazer ela retroceder ao surrupiar-lhe clientes.

“Tamanho ainda continua sendo documento” por causa do efeito manada: para onde todos vão, todos vão; e para aonde ninguém vai, ninguém vai. Simples assim.

John Maynard Keynes, o teorista econômico inglês que salvou o mundo da grande depressão de 1930, asseverou que “a prosperidade e a retração econômica (vitória e derrota), não têm relação com as glórias passadas, mas com as realizações presentes”.

Espero que o meu centenário e glorioso Palmeiras tenha apreendido a lição este ano na série B do campeonato brasileiro de que nos dias de hoje “camisa não ganha jogo” e não garante nenhuma equipe na série A...

Como você acabou de ver, o tema é bastante amplo e por isso não seria possível abarcá-lo todo neste ensaio. Mas, se de alguma maneira, estas linhas puderam ser proveitosa para você e sua empresa, o meu tempo terá sido recompensado.

Igual, se sua empresa tiver interesse em treinar e ou ampliar a equipe de vendas e modernizar o departamento de marketing e o desejar, estamos à disposição.

Afora, os trinta anos que atuamos em vendas e marketing de alta complexidade, sendo dezoito dos quais em vários países, há quinze anos prestamos serviço de consultoria e assessoria de marketing e vendas e fazemos recrutamento, seleção e treinamento teórico e prático para vendedores de PROSPECÇÃO em centenas de empresas de segurança e serviços de todos os tipos em todo o Brasil.

Cuidamos de todo o processo desde o início até a entrega dos vendedores produzindo. A empresa não precisa se preocupar com absolutamente nada. Temos todo o material pronto para uso, amplamente testado e aprovado.

Prof. Faccin

 

 
 
 
 

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