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Sua empresa tem um "poço de
petróleo" esperando para ser explorado
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(Outros artigos do autor estão
disponíveis no link a seguir:
artigos do Prof. Faccin)
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Se sua empresa tem uma boa carteira
de clientes ativos, então ela tem um verdadeiro “poço de
petróleo” esperando para ser explorado.
Agora, se você me permite, gostaria de fazer uma
pergunta: “Sua empresa está vendendo tudo o que poderia
para os clientes ativos da carteira”?
Se sua empresa não for exceção à regra, a
resposta mais provável a essa pergunta será “não”.
Será não, porque o normal são as empresas terem
um departamento de vendas para conquistar novos
clientes, mas não terem um departamento de vendas
específico para aumentar as vendas nos clientes ativos
da carteira.
Algumas empresas até já têm um departamento de
“pós-venda”, mas a maioria está mais para um SAC
(atender reclamações) do que para descobrir novas
necessidades e necessidades complementares nos já
clientes e ampliar as relações comerciais com eles.
Em muitas empresas os clientes ativos são
atendidos exclusivamente pelo pessoal operacional e
nesse caso, fica patente que o objetivo é resolver
problemas operacionais e não ampliar as vendas para
esses clientes.
Em outras empresas o atendimento é um pouco
melhor, porque atendem as solicitações dos clientes da
carteira com os próprios vendedores do departamento de
prospecção de novos clientes.
Mas, isso também não é o ideal porque o perfil
destes vendedores é bastante diferente do perfil
necessário ao vendedor dos já clientes.
O vendedor de prospecção tem um perfil mais
“farejador” e mais agressivo (tipo “pit bull”) porque
ele precisa estar o tempo todo garimpando novos clientes
e se defronta continuamente com uma concorrência
numerosa, acirrada e igualmente agressiva.
E, esse perfil é desnecessário para o vendedor
dos já clientes, porque ele não tem de garimpar novos
clientes e tampouco tem de enfrentar a concorrência
agressiva.
O vendedor dos já clientes precisa ter uma
inteligência social acima da média para saber se
relacionar bem com os já clientes e criar neles o “good
will” necessário à manutenção deles na carteira e
ampliar as relações comerciais com eles.
O vendedor dos já clientes precisa ter muita
sensibilidade para descobrir novas necessidades e
necessidades complementares nos atuais clientes da
carteira; precisa ter capacidade para tornar os clientes
conscientes dessas necessidades; precisa ter sagacidade
para criar nos clientes o desejo de satisfazer essas
necessidades; e habilidade para acelerar a decisão dos
clientes para satisfazerem essas necessidades.
O vendedor dos já clientes não tenta persuadir os
clientes a fazerem algo que não querem. Ele procura dar
aos clientes a oportunidade de resolverem os problemas
que os afligem.
O vendedor dos já clientes está mais para um
gestor de contas que busca preservar as relações com os
clientes da carteira para torná-los mais longevos e
paralelamente busca aprofundar as relações comerciais
com eles para torná-los mais lucrativos.
O departamento de vendas tradicional busca novos
clientes com o objetivo de aumentar o tamanho da
carteira de clientes, enquanto que o departamento de
vendas para os já clientes tem como objetivo preservar
os clientes e “engordar” o faturamento e lucro da
carteira.
Assim, se a sua empresa ainda não tem montado um
departamento de vendas específico para vender mais aos
já clientes, seria conveniente montá-lo e com certa
urgência, porque apesar de as possibilidades de vendas
para eles serem abundantes, o tempo de vida deles na
carteira é bastante limitado.
Limitado porque como nada é eterno neste mundo,
os clientes também não o são. Por vários motivos eles se
vão.
Alguns clientes se vão por perda de aptidão
(quebram, mudam, vão à falência, não precisam mais do
que vendemos, etc.) e outros se vão por pura
insatisfação conosco. Isso também é normal. Afinal, se
nem Cristo conseguiu agradar a todo mundo, quem somos
nós para ter tal pretensão?
Também, existem alguns clientes do tipo 3i
(irritantes, irracionais e impossíveis de serem
satisfeitos) que é melhor mesmo que se vão, porque eles
custam mais do que valem.
A rotatividade de clientes na carteira é
inevitável em todas as empresas. É como o ciclo da vida:
uns vão e outros veem. E até certo ponto, esse processo
pode ser até salutar, porque revigora a empresa.
Igual, o tempo de vida útil médio dos clientes
numa empresa é dado pela taxa de corrosão da carteira ou
taxa de perda de clientes.
Assim, se essa taxa for de 0% (zero %) ao mês,
isso significará que os clientes permanecerão
eternamente na empresa. O que não faz sentido por ser
contrário à natureza impermanente dos fenômenos.
Por outro lado, se a taxa for de 100%, isso
significará que os clientes irão permanecer apenas um
mês como clientes. Nesse caso estaríamos falando de
clientes de compra única e não contínua. Ou seja, a
empresa não teria uma carteira de clientes.
Como entre o Céu e a Terra existe algo no meio,
se a taxa de perda de clientes for, por exemplo, de 1%
ao mês (tolerável), isso significará que em média os
clientes permanecerão na empresa por 70 meses.
Isso significa também que se esse for o caso, a
empresa terá 70 meses em média para ganhar dinheiro com
os clientes da carteira. Se nesse período ela ganhou
dinheiro com eles, ganhou. Se não ganhou, ganhasse.
Porque depois que os clientes se forem, se foram... Não
haverá mais nada o que se possa fazer para ter lucro com
eles. A oportunidade passou e não foi aproveitada.
Daí a urgência em se explorar ao máximo a sua
carteira de clientes e o mais rapidamente possível.
O ideal é, já no dia seguinte ao da entrada do
cliente na carteira ele ser visitado por um vendedor
especializado com o objetivo de começar a identificar
novas necessidades e necessidades complementares para
vender-lhe mais produtos e serviços o mais rápido
possível para que a empresa possa ter o máximo lucro
possível com ele e por muito tempo.
Aliás, se a empresa fizer isso, é até bem
provável que a taxa de perda de clientes diminua. E se
ela diminuir para 0,5%, por exemplo, isso significará
dobrar a vida útil dos clientes na carteira para 140
meses. Um tempo mais do que suficiente para vender
bastante e ter muito lucro com cada cliente.
Agora atente para esta assertiva: é muito mais
fácil e muito menos dispendioso vender mais produtos e
serviços da mesma linha, upselling, ou de outras linhas,
cross-selling, para os clientes ativos da carteira, do
que para os clientes novos de prospecção.
Diga-se de passagem, que o custo de marketing
para conquistar um cliente novo é altíssimo hoje em dia.
Eu tenho implantado esse departamento de vendas
aos já clientes em praticamente todos os clientes da
nossa consultoria e esses departamentos de vendas têm
gerado milhões em vendas adicionais. Aliás, as vendas
aos clientes ativos, em muitos casos, têm superado em
muito as vendas aos clientes novos.
Esse conceito de “ampliar a participação no poder
de compras dos clientes”, idealizado pelo “papa” do
marketing, Phillip Kotler, inspirou o surgimento das
lojas de conveniências nos postos de gasolina, nas
livrarias tipo megastores, etc.
Antigamente o sujeito parava sua Mercedes último
tipo num posto de gasolina, abastecia o tanque e ia
embora. Como a gasolina quase não dá lucro, o dono do
posto não ganhava praticamente nada com esse cliente
cheio de dinheiro.
Agora, enquanto o carro é abastecido, ele
aproveita a lojinha de conveniência do posto para tomar
um cafezinho, uma aguinha, comprar um jornal, uma
revistinha, um biscoitinho, etc. Com isso, o dono do
posto passa a tirar mais dinheiro e mais lucro desse seu
cliente endinheirado.
Antes, as pessoas entravam nas livrarias e
ficavam um tempão folhando os livros e em muitos casos,
iam embora sem comprar nada.
Hoje as grandes livrarias também vendem livros.
Mas, elas são muito mais que simples livrarias. São
verdadeiros centros de lazer e ou centros culturais onde
se pode ouvir e comprar música, acessar a internet,
fazer um lanche, tomar um café num Starbucks e em
algumas delas, até mesmo fazer degustação de vinhos,
etc.
É por isso que, quando o sujeito entra numa
“livraria” moderna, dificilmente sai dela sem deixar
algum dinheirinho no caixa.
Nos últimos 14 anos eu já prestei consultoria
para centenas de empresas iguais à sua e até hoje ainda
não conheci nenhuma que estivesse vendendo tudo o que
poderia estar vendendo para os seus já clientes. Um
grande desperdício.
Afinal, os seus atuais clientes devem ter um bom
poder econômico-financeiro e, portanto devem ter uma
“carteira recheada” de dinheiro para gastar mensalmente.
O que significa que as oportunidades para extrair mais
dinheiro da carteira deles são enormes. Mas, se sua
empresa n]ao aproveita, eles vão gastar esse dinheiro
com outras empresas, quem sabe, até com um concorrente
seu.
Se precisar de ajuda para montar um departamento
de vendas para os clientes ativos da sua carteira,
estamos à disposição.
Cuidaremos de tudo, desde o processo de
recrutamento, seleção, treinamento teórico, treinamento
de campo, montagem do departamento de marketing e vendas
para o suporte, etc. etc. etc. E, fazemos isso com muita
competência e rapidez, simplesmente porque esse trabalho
é rotineiro na nossa consultoria. |
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