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Pesquisadores criam rádio
menor que grão de areia
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30/01/2008 |
Novidade pode sintonizar relatórios de tráfego e superar
os atuais eletrônicos. Rádios transistores foram criados
por pesquisadores dos Estados Unidos.
Rádios transistores menores que um grão de areia,
fabricados a partir de nanotecnologia, podem não apenas
sintonizar relatórios de tráfego, como também superar os
atuais aparelhos eletrônicos baseados em silício,
disseram pesquisadores norte-americanos nesta semana.
Os pesquisadores fabricaram um rádio microscópico a
partir de nanocondutores de carbono -- pequenos fios de
átomos de carbono -- que, em teoria, podem levar ao
desenvolvimento de dispositivos mais rápidos. Eles
superaram uma série de obstáculos que têm impedido os
esforços para fabricação de nanorádios, incluindo obter
amplificação, usando a tecnologia do quartzo.
Em um teste, os pesquisadores ligaram um dos rádios com
transistores de nanotubos a uma estação de rádio de
Baltimore e captaram o sinal do tráfego. "Nosso objetivo
não é fazer pequenos rádios simplesmente, mas realmente
desenvolver nanocondutores como um semicondutor de
melhor performance", disse John Rogers, professor de
ciência material e engenharia na Universidade de
Illinois.
Ele afirmou que os dispositivos são feitos para mostrar
uma nova forma de criar nanocondutores de carbono em uma
fila perfeitamente alinhada, parecidos com um fio de
cabelo liso. Esses fios são cem mil vezes menores do que
a espessura do fio de cabelo humano, formando uma fina
camada de material semicondutor que pode ser utilizada
em aparelhos eletrônicos e circuitos.
"O rádio é realmente um passo adiante na criação de uma
nova tecnologia eletrônica", disse Rogers, cujo estudo
aparece nos Procedimentos da Academia Nacional de
Ciências. "Estamos interessados em nanocondutores não
porque eles são pequenos, mas porque o tamanho pequeno
possibilita algumas propriedades eletrônicas que são
bastante atraentes", afirmou Rogers. "É possível
fabricar um aparelho mais rápido".
Controle
Segundo ele, a chave para o trabalho era obter controle
sobre o formato que os condutores (tubos) tomam e como
eles são configurados. Os pesquisadores fabricam os
condutores combinando carbono e calor e um catalisador
numa placa especial que alinha os tubos de forma
apropriada. "Há milhões deles nessas estruturas
perfeitamente alinhadas", explicou Roger.
Depois de montarem a estrutura de condutores, ele
afirmou que o resto do processo é muito similar a
fabricar eletrônicos usando os processadores
convencionais de silício.
Os pesquisadores trabalharam em conjunto com engenheiros
de eletrônicos de radiofreqüência da Northrop Grumman
Corp Electronics Systems em Linthicum, Maryland, para
montar e testar os rádios. Eles são constituídos de dois
amplificadores de radiofreqüência, um mixer de
radiofreqüência e um amplificador de áudio, todos feitos
de materiais de nanotubos de carbono.
Fones de ouvido de tamanho normal são conectados
diretamente à saída do transistor feita do material de
nanotubos. A antena usada tem tamanho convencional.
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