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Vingança é exclusividade do homem

Em experimento, chimpanzés não demonstraram comportamento 

The Guardian, Londres 

Novas pesquisas sugerem que o sentimento de vingança é algo exclusivamente humano e necessário dentro de uma sociedade bem sucedida. Enquanto dezenas de exemplos de altruísmo podem ser encontrados no mundo animal, o de vingança é raro.
Teorias de economia de mercado e alguns modelos da evolução sugerem que os indivíduos atuam para maximizar o benefício pessoal. A explicação padrão é do "altruísmo recíproco" (dê-me um presente e eu retribuirei com outro, tão bonito quanto o que você me deu). 

Um dos experimentos mais usados para se investigar a origem do altruísmo é o "jogo do ultimato": pede-se a dois indivíduos para dividirem, digamos, US$ 100. Um deles (o "propositor") decide quem fica com o quê. O "receptor" pode aceitar a divisão ou atirar o dinheiro na cara do propositor e, nesse caso, ambos ficam sem nada.

O jogo é feito apenas uma vez e assim não há outra oportunidade para se desenvolver um altruísmo recíproco. Se o "receptor" comportar-se de maneira racional, aceitará qualquer proposta feita pelo "propositor". Mas, se esse oferecer menos do que US$ 25, o "receptor" tende a recusar a divisão feita e ambos saem de mãos vazias.

Muitos chegam a renunciar a um benefício pessoal para punir o comportamento egoísta. Para os psicólogos evolucionistas, somos vingativos.
 
V DE VINGANÇA

Keith Jensen e colegas do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionista, na Alemanha, investigaram se os chimpanzés seriam capazes de nutrir o sentido de vingança. Num experimento original, persuadiram os animais a seguir o jogo do ultimato. 
O teste foi organizado de modo que os animais precisassem cooperar para ter acesso a pratos com passas. Apenas um dos macacos era capaz de alcançar a corda que puxava a prateleira com os pratos até o meio do caminho. O outro precisava concordar em puxar dali em diante para que ambos tivessem acesso à comida.

A questão era saber que tipo de proposta o "propositor" faria e o que o chimpanzé "receptor" estaria disposto a aceitar. Para os pesquisadores, no caso de jogadores humanos, os "propositores" fariam uma oferta justa e os "receptores" recusariam divisões egoístas.

Os chimpanzés, porém, foram "propositores" egoístas (na maior parte das vezes, fizeram propostas injustas) e as ofertas não foram nunca recusadas, por mais desiguais que parecessem. Ao contrário dos humanos, os chimpanzés não parecem ser sensíveis a injustiças e comportam-se de acordo com os modelos tradicionais de auto-interesse.

A pesquisa sugere que a vingança é, de fato, uma característica exclusivamente humana. Jensen acredita que isso pode ter um papel crucial na sociedade humana, protegendo o comportamento cooperativo das trapaças. "Na ausência de uma punição", diz ele, "a cooperação fracassa, porque basta apenas alguns poucos indivíduos egoístas para arruinar tudo para todos. Mas, se as pessoas tiverem a oportunidade de punir os aproveitadores, eles param de trapacear."

 

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