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Como ganhar dinheiro no meio dessa ‘Guerra de Preços’ (Parte 7)
 

 

“Não palmilhe sempre o mesmo caminho, passando somente onde outros já passaram.
Ocasionalmente embrenhe-se na mata. Certamente, descobrirá coisas nunca vistas.
É claro que serão coisas insignificantes, mas não as ignore.
Prossiga. Explore tudo sobre elas. Cada descoberta levará a outra.
Antes do esperado existirá algo que mereça reflexão”.

Alexander Graham Bell

Veja que maravilha, um jovem estagiário localizou um problema gravíssimo na empresa e graças à liberdade de navegar na Internet conseguiu localizar meu site e obteve uma informação importante que poderá mudar os rumos da empresa onde ele trabalha.

Outra estagiária de uma megaindústria do setor de cosméticos, ao ler meus artigos no site, percebeu que estamos trabalhando muito em cima do moderno conceito do neuromarketing e da pesquisa de mercado por indução metafórica. Então, ligou para o meu escritório para perguntar se poderíamos ministrar um curso específico para o pessoal da área de marketing da sua empresa.

Eu ainda não sei se vamos trabalhar ou não o pessoal de marketing dessa indústria, porque o processo ainda está em andamento. Mas, se isso ocorrer, essa indústria poderá mudar o rumo das vendas e da lucratividade, graças à pesquisa feita por essa jovem estagiária.

O Google é famoso por pedir aos funcionários que utilizem ao menos 15% de seu tempo em projetos independentes. Como nenhum funcionário consegue trabalhar direto 100% do tempo (só uma máquina conseguiria) então, o melhor é que ele desvie a atenção do trabalho para algo produtivo e não gaste tempo com pago com outros colegas que estão trabalhando..

E o interessante é que o Google não espera sucesso em todos os projetos, pois o fracasso também é uma peça importante quando se quer inovar.

Ao se analisar o ‘por que’ não deu certo (aquilo que tinha tudo para dar), pode-se acabar chegando no que dará certo.

Aliás, algumas empresas de classe mundial, mesmo ao perceberem que a experiência que esteja sendo desenvolvida por algum executivo não tenha chance de êxito, o estimula a seguir em frente pelo caminho errado.

Segundo elas, sai mais barato gastar dinheiro com os erros dos executivos pesquisadores do que pagar um curso de doutorado para eles.

E também dá mais resultado, porque ao analisarem o que não deu certo, por vezes, conseguem descobrir o ‘caminho das pedras’.

Ademais, essa atitude é de extrema coerência, porque o processo criativo tem muito a ver com o método da tentativa/erro.

A primeira tentativa de fabricar um carro levou o Henry Ford à falência. Thomas Edison, considerado o maior inventor de todos os tempos, com mais de 1.300 patentes registradas, com certeza não acertou nenhuma na primeira tentativa. A lâmpada incandescente, considerado um de seus maiores inventos, foi fruto de uma enorme quantidade de tentativas/erros.

Michael Jordan, um dos maiores jogadores de basquete de todos os tempos, certa vez disse: “Eu errei mais de 9.000 arremessos na minha carreira. Perdi quase 300 jogos. 26 Vezes, confiaram em mim para dar o arremesso decisivo do jogo e eu errei. Eu falhei várias vezes em minha vida. E é por isso que eu obtive sucesso.”

Talvez, seja por isso que existe o dito popular que diz: ‘o sucesso é resultante do aprendizado com as derrotas’...

Pessoalmente, eu recomendo que a empresa estimule seus funcionários a despenderem 10 minutos por hora em pesquisas livres na Internet, com premiação pecuniária àqueles que trouxerem idéias que possam efetivamente se materializar na forma de:

     
2. Aprimoramento dos produtos e serviços já existentes, agregando-lhes diferenciais transformáveis em valores; ou
     
3. Novos e inéditos produtos e serviços.

Neste último caso, sugiro que a empresa lhes pague uma espécie de royalty, ‘ad aeternum’, sobre o faturamento gerado pelas suas idéias. É como se eles se tornassem sócios nos resultados do invento que tiveram.

Isso estimulará enormemente a todos os funcionários a praticarem o saudável hábito da pesquisa.

Muitas empresas são mestras na formação de concorrentes.

Por não se verem valorizados e premiados por suas idéias, muitos dos empregados mais criativos e empreendedores deixam a empresa e vão montar seu próprio negócio, em geral concorrente da empresa mãe.

É difícil para um empresário imaginar um funcionário como sócio num projeto. Só que se esse empresário não herdou o seu negócio, com certeza, antes de ser empresário foi empregado também. Esse é o ciclo normal da vida.

Aliás, a grande virtude de um empresário não é saber fazer. É saber se associar com quem sabe fazer. Esse é o princípio básico que norteia os ‘private equity funds’: ‘investidores em busca de boas idéias para investir’.

A questão é que às vezes os empresários saem em busca de boas idéias no mercado e não se dão conta que elas estão dentro da sua própria empresa, na cabeça dos seus funcionários.

Por outro lado, é sempre bom ter em mente, que o que diferencia efetivamente uma empresa da outra é o conhecimento dos funcionários. O resto é tudo copiável. Só o conhecimento a concorrência não tem como copiar.

Então, é preciso dotá-los de conhecimento. E, para isso, é preciso liberar as fontes de conhecimento e incorporar a idéia da capacitação e do treinamento para o resto da vida, seja com pessoal próprio ou com terceirizados.

Numa indústria, o conhecimento acaba sendo encapsulado nos produtos e armazenado. Todavia, numa empresa de serviços o conhecimento fica armazenado na mente dos empregados.

E, como a maioria das empresas de hoje em dia são prestadoras de serviço, e como serviço se presta com gente, quanto maior for a capacitação dessa gente, maior será a qualidade do serviço prestado e, portanto maior será o retorno para a empresa.

É por isso que muitas empresas de serviços estão investindo mais em treinamento dos empregados do que propriamente em propaganda, como é o caso da maior rede de cafeteria do mundo, a Starbucks, que em 2004 investiu 70 milhões de dólares em treinamento dos funcionários, ou seja, mais do que em anúncios para atrair clientes.

O Presidente da Starbucks entende que funcionários bem treinados são capazes de não apenas atrair mas, principalmente, manter os clientes. Por seu turno, a propaganda pode atrair, mas não tem como manter os clientes mal atendidos e insatisfeitos.

A EMBRAER só conseguiu vender seus aviões para o Pentágono dos EUA e se transformar numa empresa de classe mundial depois de investir mais de 80 milhões de dólares em cursos de capacitação e treinamento para seus funcionários. Hoje eles têm o mesmo nível de qualificação que os seus pares internacionais. Por isso, estão capacitados a produzirem produtos com o mesmo nível de qualidade de uma Boeing ou de uma Airbus. A opção por jatos menores é puramente mercadológica.

1.4 Acompanhando a experiência dos fornecedores e prestadores de serviços

Uma empresa só conseguirá conquistar e manter bons clientes se ela conseguir conquistar e manter os melhores funcionários, fornecedores e prestadores de serviços disponíveis do mercado porque, em última instância, eles são os verdadeiros responsáveis pela qualidade dos produtos e serviços da empresa.

Eu sempre comento em minhas palestras, cursos e consultorias pelo Brasil afora que a maneira mais fácil de identificar como as empresas tratam os seus clientes é observando como elas tratam os seus fornecedores e prestadores de serviços.

Dar importância às pessoas é um estado da alma. Por isso, quem trata bem, trata bem a todos, indistintamente.

Quando uma empresa não atribui importância aos seus fornecedores e prestadores de serviços, com certeza a importância que ela atribui aos seus clientes é falsa. E tudo o que é falso não se sustenta ao longo do tempo.
 
As empresas inovadoras buscam ouvir o que os fornecedores e os prestadores de serviços pensam sobre ‘como fazer melhor’.

Algumas fazem reuniões formais e mensais com seus fornecedores e prestadores de serviços para saber o ‘que há de novidades’ ou o que se poderia fazer de diferente que poderia resolver melhor os problemas dos clientes.

Não pode ser novidade para ninguém que os fabricantes, distribuidores e prestadores de serviços especializados estão também permanentemente preocupados em como aprimorar seus produtos e serviços, detectando deficiências, necessidades novas, etc.

Passar para os fornecedores e prestadores de serviços as experiências coletadas pelos clientes e as observadas pelos empregados, promovendo um sistema interativo de fluxo de informações, com certeza resultará em melhorias extraordinárias.

A questão é que o mundo está passando por um processo de transformações tecnológicas sem precedentes e numa velocidade surpreendente. E, para não perder o bonde da história, toda empresa precisa estar se aprimorando continuamente e uma das melhores formas de fazer isso é ‘explorando’ a experiência diária dos parceiros com os produtos e serviços da empresa.

Neste exato momento é possível que muitas idéias, que podem valer até milhões de dólares, estejam na cabeça dos seus clientes, empregados, fornecedores e prestadores de serviços e para conhecê-las e tentar materializá-las é só preciso abrir um canal de comunicação receptivo e criativo.

Para fugir da guerra de preços e ganhar dinheiro a empresa precisa fazer diferente. E a maneira mais fácil de fazer isso é ouvindo criativamente seus parceiros.

Se precisar de ajuda para montar com êxito o seu departamento de ‘gestão da experiência dos parceiros’ consulte-nos sem compromisso. Consultoria é para isso mesmo.

    
Prof. Faccin

 

 
 
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