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Palestra Prof. Faccin Crescimento e Sustentabilidade das Empresas

É senso comum que nos próximos 2 ou 3 anos a comunicação com fio, em todos os níveis, será coisa do passado e que a transmissão por banda ultra larga e por microondas pelo sistema WiMax irá criar uma enorme revolução nos sistemas de comunicação de alta velocidade.
 
Algumas perguntas que as empresas de segurança poderiam fazer são:
  1. Como essas e outras novas tecnologias irão impactar o mercado?
  2. Como elas irão alterar o segmento da segurança?
  3. Como essa revolução irá mudar o comportamento das pessoas, e que novas necessidades surgirão e que ainda não estão satisfeitas por ninguém?

Mais algumas perguntas que as empresas de segurança poderiam fazer são:

  1. Que novas oportunidades essas novas tecnologias de miniaturização e de comunicação ultra velozes e eficientes irão trazer para as empresas de segurança?
  2. O que será possível fazer de diferente e que ninguém ainda está fazendo e que será relevante para o mercado a um preço compatível?

Adaptar-se à realidade


Em mercados onde a mão-de-obra é abundante e barata, como na China e em outros países asiáticos, as empresas se utilizam intensivamente da mão-de-obra.
 
Quando a mão-de-obra se torna escassa e cara, como nos Estados Unidos e na Europa, as empresas a substituem por máquinas.
 
Foi assim no Brasil até há uns 30 anos atrás. A fábrica da Volkswagem de São Bernardo do Campo, por exemplo, chegou a empregar uns 40.000 trabalhadores. Hoje tem algo em torno de 7.000.
 
A pressão sindical por melhores salários e melhores condições de trabalho, obrigou as indústrias de ponta a substituírem trabalhadores por máquinas e robôs.
 
A atividade precípua de uma empresa de vigilância é vigiar e controlar o acesso de pessoas. Até poucos anos atrás isso só podia ser feito com a presença no local de um vigilante orgânico.

Hoje, em muitas situações, se pode fazer isso com sistemas eletrônicos de vídeo e controle de acesso remotos.
 
Assim, diante dos fatos, não se pode querer tapar o sol com a peneira e fazer de conta que não está acontecendo nada, porque está.
 
E o que está acontecendo, gostemos ou não, e sim ou sim, irá mudar radicalmente a forma de operar das empresas de segurança e fornecedoras de mão-de-obra terceirizada no futuro imediato.
 
De um lado, o alto custo dos salários e seus encargos sociais, associados a escassez de mão-de-obra qualificada no Brasil está inviabilizando a atividade da segurança orgânica e do fornecimento de mão-de-obra terceirizada em geral.
 
Por outro lado, a tecnologia está se tornando amplamente disponível para substituí-la.

A realidade é que as empresas estão hoje vendendo uma mercadoria cuja matéria-prima é inexistente ou muito rara e cara. E o que é pior: sem um lucro compatível com o risco que correm.
 

Palestra Prof. Faccin SP

Fórum Empresarial Fenavist 2008 na Exposec - São Paulo, SP
Página. 10

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